Infectologistas que integram o comitê de combate ao novo coronavírus em Belo Horizonte explicaram, em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (28), que a metodologia usada para liberar a abertura dos bares – autorizada há duas semanas pela Prefeitura de BH - e para abrir as escolas são completamente diferentes. Nesta tarde, o prefeito Alexandre Kalil afirmou que não há data para o retorno das aulas presenciais nas escolas públicas e particulares da capital.
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Ele destaca que a administração municipal preza pela máxima de proteção possível para as crianças e a sociedade.
"A escola é compulsória. O bar não é compulsório. Você vai ao bar se quiser. Mas à escola você é obrigado a ir. Você vai ao shopping, à feira, à loja, se quiser. Escola você é obrigado. Essa é a diferença", afirmou Kalil durante a coletiva.
Transporte Público
Kalil afirma que a volta às aulas impacta drasticamente o funcionamento do transporte público, aumentando a lotação de ônibus e metrô. "Imagine os senhores o parto que seria um fechamento da cidade numa época natalina? Imagine o que seria colocar hoje 865 mil alunos numa escola? Impacta ônibus, contágio. Impacta em tudo", afirmou Kalil.
O prefeito ainda afirmou que 74% da população é contra a volta às aulas e ainda disse que respeita quem tem posição diferente. "Mas é fundamental que o uso de máscara, distanciamento social, abertura gradual vão nos levar até o Natal."
Ele ainda ressalta que a cidade não possui números para reabertura segura das escolas. "Investi R$ 14 milhões em toda a estrutura para adequar as escolas às normas de segurança quando as aulas forem novamente presenciais. Estamos feito trabalho remoto, levando material aos alunos", disse.