Infectologistas que integram o comitê de combate ao novo coronavírus em Belo Horizonte explicaram, em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (28), que a metodologia usada para liberar a abertura dos bares – autorizada há duas semanas pela Prefeitura de BH - e para abrir as escolas são completamente diferentes. Nesta tarde, o prefeito Alexandre Kalil afirmou que não há data para o retorno das aulas presenciais nas escolas públicas e particulares da capital.
"Existem estudos que mostram que, na escola, uma criança tem 800 contatos pessoais em dois dias. Isso, então, faz com que a velocidade de transmissão do vírus seja extremamente elevada. Muitas compartilham casa com pessoas que têm fatores de risco", informou Carlos Starling, infectologista que faz parte do comitê de combate ao novo coronavírus.
"Quando pode abrir? Estamos procurando seguir algo próximo a menos de 5 (doentes) por 100 mil para (a volta) do ensino fundamental", acrescentou.
Ele destaca que a administração municipal preza pela máxima de proteção possível para as crianças e a sociedade.
"A escola é compulsória. O bar não é compulsório. Você vai ao bar se quiser. Mas à escola você é obrigado a ir. Você vai ao shopping, à feira, à loja, se quiser. Escola você é obrigado. Essa é a diferença", afirmou Kalil durante a coletiva.
Transporte Público
Kalil afirma que a volta às aulas impacta drasticamente o funcionamento do transporte público, aumentando a lotação de ônibus e metrô. "Imagine os senhores o parto que seria um fechamento da cidade numa época natalina? Imagine o que seria colocar hoje 865 mil alunos numa escola? Impacta ônibus, contágio. Impacta em tudo", afirmou Kalil.
O prefeito ainda afirmou que 74% da população é contra a volta às aulas e ainda disse que respeita quem tem posição diferente. "Mas é fundamental que o uso de máscara, distanciamento social, abertura gradual vão nos levar até o Natal."
Ele ainda ressalta que a cidade não possui números para reabertura segura das escolas. "Investi R$ 14 milhões em toda a estrutura para adequar as escolas às normas de segurança quando as aulas forem novamente presenciais. Estamos feito trabalho remoto, levando material aos alunos", disse.
"Existem estudos que mostram que, na escola, uma criança tem 800 contatos pessoais em dois dias. Isso, então, faz com que a velocidade de transmissão do vírus seja extremamente elevada. Muitas compartilham casa com pessoas que têm fatores de risco", informou Carlos Starling, infectologista que faz parte do comitê de combate ao novo coronavírus.
"Quando pode abrir? Estamos procurando seguir algo próximo a menos de 5 (doentes) por 100 mil para (a volta) do ensino fundamental", acrescentou.
Ele destaca que a administração municipal preza pela máxima de proteção possível para as crianças e a sociedade.
"A escola é compulsória. O bar não é compulsório. Você vai ao bar se quiser. Mas à escola você é obrigado a ir. Você vai ao shopping, à feira, à loja, se quiser. Escola você é obrigado. Essa é a diferença", afirmou Kalil durante a coletiva.
Transporte Público
Kalil afirma que a volta às aulas impacta drasticamente o funcionamento do transporte público, aumentando a lotação de ônibus e metrô. "Imagine os senhores o parto que seria um fechamento da cidade numa época natalina? Imagine o que seria colocar hoje 865 mil alunos numa escola? Impacta ônibus, contágio. Impacta em tudo", afirmou Kalil.
O prefeito ainda afirmou que 74% da população é contra a volta às aulas e ainda disse que respeita quem tem posição diferente. "Mas é fundamental que o uso de máscara, distanciamento social, abertura gradual vão nos levar até o Natal."
Ele ainda ressalta que a cidade não possui números para reabertura segura das escolas. "Investi R$ 14 milhões em toda a estrutura para adequar as escolas às normas de segurança quando as aulas forem novamente presenciais. Estamos feito trabalho remoto, levando material aos alunos", disse.