O Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep-MG) voltou a afirmar, nesta segunda-feira (28), que as instituições privadas estão prontas para o retorno às salas de aula "em locais autorizados nos municípios que serão liberados pelo Governo de Minas". E completou: "No município de Belo Horizonte, as escolas estão preparadas e aguardam a autorização pelo Executivo municipal".
O Sinep-MG também questionou novamente a decisão da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) de cassar os alvarás dos estabelecimentos de ensino da capital. A expectativa de uma reviravolta na situação foi frustrada depois de o prefeito Alexandre Kalil cravar, em coletiva de imprensa também nesta segunda, que não há data para a reabertura das escolas, mesmo com o sinal verde do governo estadual.
O Sinep-MG também questionou novamente a decisão da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) de cassar os alvarás dos estabelecimentos de ensino da capital. A expectativa de uma reviravolta na situação foi frustrada depois de o prefeito Alexandre Kalil cravar, em coletiva de imprensa também nesta segunda, que não há data para a reabertura das escolas, mesmo com o sinal verde do governo estadual.
“O Sinep-MG espera que a prefeitura reveja tal decisão, uma vez que não tem efeito prático algum, já que as escolas não reabriram ou ameaçaram forçar uma reabertura em Belo Horizonte”, afirma a entidade em nota, se referindo à cassação dos alvarás.
“Desde o início da pandemia, o Sinep-MG se posicionou com respeito a%u0300s decisões dos órgãos de saúde, únicos responsáveis pelo controle deste vírus que ja%u0301 nos tirou tantas vidas. Suspender alvarás de localização e funcionamento criam instabilidade institucional e é um desrespeito às instituições que cumprem, desde o início, a decisão da própria prefeitura”, completa o texto.
O sindicato das escolas particulares cobra diálogo direto com o prefeito e reafirma que não tem sido convidado a participar das discussões e debates educacionais com o Comitê Municipal COVID-19.
“As escolas particulares gostariam de questionar o prefeito se as instituições educacionais com os alvarás suspensos terão que fazer recolhimento de impostos municipais normalmente, uma vez que não estão autorizadas pela própria PBH; quais são as saídas concretas que a prefeitura tem buscado para minimizar os danos psíquicos causados nos estudantes pela pandemia e se há estratégias para absorver os 30,1% de matrículas canceladas nas escolas particulares de educação infantil, que provavelmente terão que ser absorvidos pela rede pública”, questiona o Sinep.
A estimativa é de que a queda na receita do setor gire em torno de 50%.
A estimativa é de que a queda na receita do setor gire em torno de 50%.
Adaptações para o retorno
O Sinep reiterou que todas as escolas particulares receberam, em julho, um documento de orientação feito em parceria com a Associação Mineira de Epidemiologia e Controle de Infecções, com as mudanças e adaptações que precisam adotar para o retorno presencial, quando autorizado.
Na coletiva, Kalil disse que a Prefeitura de Belo Horizonte investiu R$ 14 milhões em infraestrutura e adaptações das escolas municipais. Segundo integrantes do comitê de enfrentamento à doença, as aulas poderão voltar a qualquer momento, dependendo dos índices de contaminação na cidade.