Belo Horizonte chegou nesta segunda-feira (28) a 1.232 mortes por COVID-19. O boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura informa que 12 óbitos pela doença aconteceram desde sexta-feira (25). Vale lembrar que o Executivo municipal não divulga relatórios sobre a pandemia aos fins de semana.

 

Quanto ao número de casos, a cidade chegou a 41.743 – uma diferença de 409 diagnósticos para o levantamento anterior. A cidade tem, além dos quase 1,3 mil mortos, 2.534 casos em acompanhamento e 37.978 recuperados.  

 

No levantamento por regionais, a Oeste é aquela com o maior número de mortes: 155, uma a mais que a Nordeste. Na sequência, aparecem Noroeste (151), Venda Nova (144), Barreiro (139), Leste (138), Norte (122), Centro-Sul (115) e Pampulha (114). Portanto, outros 132 óbitos ainda não têm localização definida.

 

Entre as pessoas que morreram vítimas da COVID-19 em Belo Horizonte, 688 são homens e 544 mulheres. A maioria dos óbitos, 82,4% (1.017), é formada por idosos. Outros 15,1% (186) tinham entre 40 e 59 anos; e 2,4% (29) entre 20 e 39 anos.

 

Quanto à cor, 49,4% das pessoas diagnosticadas com casos graves eram pardas, 27% brancas, 9,4% pretas e 0,8% amarelas. De acordo com a PBH, 13,3% não tem cor especificada ainda.

 

Além disso, 97,4% dos óbitos são de pessoas com fator de risco, segundo a prefeitura. Apenas 32 mortes sem comorbidades: 27 homens e cinco mulheres.

 

A idade, cardiopatia, diabetes, pneumopatia, obesidade, nefropatia e doenças neurológicas são as comorbidades mais comuns. 

Indicadores 

Depois de chegar ao quadro alarmante na semana passada, o número médio de transmissão do novo coronavírus por infectado manteve a tendência de queda: de 0,97 para 0,93. Portanto, o indicador permanece na fase controlada.

 

 

 

A taxa de ocupação dos leitos de enfermaria também caiu na comparação com o balanço anterior: de 35,7% para 33,7%. Por isso, o parâmetro se manteve pelo 47º dia consecutivo no estágio de controle.

 

Na mesma toada, a ocupação das UTIs também caiu: de 42,4% para 42%. 

Testes

O número de testes realizados para detecção da COVID-19 está em 349.526 até esta segunda. São 184.130 exames do modelo RT-PCR, aquele considerado o padrão-ouro da Organização Mundial da Saúde, o mais fidedigno.

 

Já os testes rápidos somam 165.237. São aqueles encontrados nas drogarias, por exemplo. Há, ainda, 159 exames realizados sem tipologia informada. 

 

O que é o coronavírus

Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
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Como a COVID-19 é transmitida?

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.



Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?

Como se prevenir?

A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
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Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

• Febre
• Tosse
• Falta de ar e dificuldade para respirar
• Problemas gástricos
• Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

• Pneumonia
• Síndrome respiratória aguda severa
• Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

Vídeo explica porque você deve aprender a tossir

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.



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