Uma mulher vai ganhar duas indenizações que totalizam R$ 18 mil de uma empresa de entrega de gás e água localizada no Bairro Engenho Nogueira, na Região da Pampulha, Belo Horizonte. O motivo? Ela foi vítima de mordidas de um cachorro da raça pitbull que fazia a guarda do estabelecimento.
Leia Mais
Adolescente é mordida pelo namorado ao defender pitbull em BHFogos de artifício deixam pitbull agressivo, e dona chama os bombeiros em MinasPitbull morde rosto de criança no Triângulo MineiroPitbull invade casa e ataca cachorro de estimação; bombeiros são acionadosMulher é presa em Mateus Leme depois de matar um gato a pauladasCinco pessoas são assassinadas em menos de 24 horas na Grande BH
Como estava sozinha no local, a vítima precisou de pedir apoio por pessoas que passavam pela rua. Uma das testemunhas precisou pegar uma foice para que o animal largasse o braço da mulher.
Ela foi socorrida pelo Samu até o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, onde permaneceu internada por oito dias. A mulher só pôde voltar ao trabalho sete meses depois.
A vítima contou à Justiça do Trabalho que precisou passar por cirurgias e sessões de fisioterapia por causa do ataque, concentrado sobretudo na mão e no antebraço.
Porém, ainda assim, sofreu sequelas, como dores constantes e falta de sensibilidade no braço, além das cicatrizes.
Diante disso, a Justiça condenou a empresa de gás a pagar uma indenização de R$ 8 mil por danos estéticos. E outra de R$ 10 mil por danos morais.
O dano estético, segundo a Justiça do Trabalho, está classificado no nível cinco, o “suficientemente importante”. A escala crescente vai até o sétimo degrau, a lesão “muito importante”.
As indenizações, conforme o TRT/MG, devem ser pagas porque a empresa tinha “posse jurídica” do cachorro.