Incêndio iniciado há mais de 45 horas no Parque Estadual do Ibitipoca, nos municípios de Lima Duarte e Santa Rita do Ibitipoca, na Zona da Mata, queimou cerca de 35% da unidade de conservação. Foram cerca de 500 hectares de área atingidos, o equivalente a 500 campos de futebol, segundo o major Leonardo Nunes, subcomandante do 4º Batalhão do Corpo de Bombeiros de Juiz de Fora e coordenador da operação no local: “Os danos são irreparáveis. Não temos como, agora, afirmar se o incêndio foi criminoso”.
Conforme o major, desde o fim da tarde de domingo (27), quando uma propriedade lindeira ao parque começou a pegar fogo e os ventos espalharam as chamas para uma área de vegetação no interior da unidade, 15 grandes focos de queimada se formaram. Desses, 12 foram extintos.
“Três ainda merecem a nossa atenção. Um deles está em um ponto de mata bem densa, numa chapada, o que impede o acesso por terra. Nos outros dois, as equipes estão no combate. Em todos os outros pontos, os brigadistas se mantém a postos, fazendo o rescaldo, pois há risco de reignição”, destaca.
No total, de acordo com o subcomandante, há 98 pessoas empenhadas em debelar o incêndio. São 62 brigadistas do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e voluntários, atuantes no combate por terra; 17 pessoas dedicadas a prestar apoio logístico e de alimentação, na base montada no restaurante do parque e 19 militares, do Batalhão de Juiz de Fora, do Batalhão de Emergências Ambientais e Resposta a Desastres, de Belo Horizonte (Bemad-BH), tripulantes do helicóptero Arcanjo 04 e integrantes da equipe de abastecimento e mecânica da aeronave.
Durante a madrugada, foi extinto um grande foco que ameaçava a portaria da unidade de conservação e o posto de comando das operações. Ao amanhecer, o pessoal foi distribuído em sete equipes de campo, em frentes de combate distintas. Os grupos foram apoiados por dois helicópteros e dois aviões Air Tractor. O Arcanjo 04, desde segunda-feira (28), manteve-se no local, lançando até 500 litros de água por vez nos focos. O outro helicóptero associado à equipe, nesta terça-feira (29), enviado por um particular, tem a mesma capacidade.
Já as aeronaves Air Tractor, uma delas contratada pelo governo do estado e a outra enviada por um particular, conseguiam armazenar até 3 mil litros de água em seus compartimentos. “Ontem, o Arcanjo chegou a lançar um pouco de água, mas a fumaça e o cair da noite tornaram as condições de vôo inseguras para a tripulação. Agora, com as aeronaves, vamos conseguir finalizar, mas a mata grande, no centro do parque, infelizmente foi atingida”, lamenta o major.
Segundo o IEF, os esforços neste momento ainda estão direcionados para encerrar o incêndio. O instituto acrescenta que estão sendo utilizados um trator com tanque, sete caminhonetes 4x4 e duas motos. Tão logo o trabalho seja encerrado, o IEF vai informar qual será a data de reabertura do parque, fechado desde 18 de março devido à COVID-19.
Conforme o major, desde o fim da tarde de domingo (27), quando uma propriedade lindeira ao parque começou a pegar fogo e os ventos espalharam as chamas para uma área de vegetação no interior da unidade, 15 grandes focos de queimada se formaram. Desses, 12 foram extintos.
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Durante a madrugada, foi extinto um grande foco que ameaçava a portaria da unidade de conservação e o posto de comando das operações. Ao amanhecer, o pessoal foi distribuído em sete equipes de campo, em frentes de combate distintas. Os grupos foram apoiados por dois helicópteros e dois aviões Air Tractor. O Arcanjo 04, desde segunda-feira (28), manteve-se no local, lançando até 500 litros de água por vez nos focos. O outro helicóptero associado à equipe, nesta terça-feira (29), enviado por um particular, tem a mesma capacidade.
Segundo o IEF, os esforços neste momento ainda estão direcionados para encerrar o incêndio. O instituto acrescenta que estão sendo utilizados um trator com tanque, sete caminhonetes 4x4 e duas motos. Tão logo o trabalho seja encerrado, o IEF vai informar qual será a data de reabertura do parque, fechado desde 18 de março devido à COVID-19.