Belo Horizonte chegou nesta quarta-feira (30) a 1.256 mortes por COVID-19. O boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura informa que 14 óbitos pela doença aconteceram nas últimas 24 horas.
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No levantamento por regionais, a Nordeste é aquela com o maior número de mortes: 158, uma a mais que a Oeste. Na sequência, aparecem Noroeste (156), Venda Nova (147), Leste (141), Barreiro (139), Norte (124), Centro-Sul (118) e Pampulha (116).
Entre as pessoas que morreram vítimas da COVID-19 em Belo Horizonte, 701 são homens e 555 mulheres. A maioria dos óbitos, 82,3% (1.034), é formada por idosos. Outros 15,3% (192) tinham entre 40 e 59 anos; e 2,4% (30) entre 20 e 39 anos.
Quanto à raça/cor, 49,6% das pessoas diagnosticadas com casos graves eram pardas, 27% brancas, 9,3% pretas, 0,8% amarelas e 0,1% indígenas. De acordo com a PBH, 13,3% não tem raça/cor especificada ainda.
Além disso, 97,5% dos óbitos são de pessoas com fator de risco, segundo a prefeitura. Apenas 32 mortes sem comorbidades: 27 homens e cinco mulheres.
A idade, cardiopatia, diabetes, pneumopatia, obesidade, nefropatia e doenças neurológicas são as comorbidades mais comuns.
Indicadores
Ainda na fase de controle, as taxas de ocupação das enfermarias e das UTIs viveram momentos distintos nas últimas 24 horas. Enquanto na terapia intensiva mais unidades foram liberadas, nos leitos clínicos a demanda aumentou.
De acordo com o balanço da PBH, a ocupação das UTIs caiu de 39,9% para 38,5%. Por outro lado, a das enfermarias subiu de 33,7% para 35,1%.
Portanto, a situação dos leitos na capital mineira permanece controlada, abaixo dos 50%. Vale ressaltar que a prefeitura considera no levantamento as unidades da rede privada e do SUS.
Depois de chegar ao quadro alarmante na semana passada, o número médio de transmissão do novo coronavírus por infectado permaneceu em 0,92 na comparação com o levantamento anterior. Portanto, o indicador permanece na fase controlada, abaixo de 1.