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Estado de Minas NOVO CORONAVÍRUS

BH chega a 42.659 casos e 1.272 mortes confirmadas por COVID-19

Capital mineira computou 16 vidas perdidas pela doença nas últimas 24 horas. Ocupação das UTIs cai, enquanto a das enfermarias sobe


01/10/2020 17:45 - atualizado 01/10/2020 18:10

A COVID-19 matou 1.272 pessoas em Belo Horizonte até esta quinta-feira (1º)(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 22/9/20)
A COVID-19 matou 1.272 pessoas em Belo Horizonte até esta quinta-feira (1º) (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 22/9/20)

 

Belo Horizonte chegou nesta quinta-feira (1º) a 1.272 mortes por COVID-19. O boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura informa que 16 óbitos pela doença aconteceram nas últimas 24 horas.

 

Quanto ao número de casos, a cidade chegou a 42.659 – diferença de 261 diagnósticos para o levantamento anterior. A cidade tem, além dos quase 1,3 mil mortos, 2.597 casos em acompanhamento e 38.790 recuperados. 

 

No levantamento por regionais, a Oeste é aquela com o maior número de mortes: 162, três a mais que a Nordeste. Na sequência, aparecem Noroeste (156), Venda Nova (148), Leste (142), Barreiro (141), Norte (129), Centro-Sul (118) e Pampulha (117).

 

Entre as pessoas que morreram vítimas da COVID-19 em Belo Horizonte, 714 são homens e 558 mulheres. A maioria, 82,4% (1.048), é formada por idosos. Outros 15,2% (193) tinham entre 40 e 59 anos; e 2,4% (31) entre 20 e 39 anos.

 

Quanto à raça/cor, 49,6% das pessoas diagnosticadas com casos graves eram pardas, 27% brancas, 9,3% pretas, 0,8% amarelas e 0,1% indígenas. De acordo com a PBH, 13,3% não tem raça/cor especificada ainda.

 

Além disso, 97,5% dos óbitos são de pessoas com fator de risco, segundo a prefeitura. Apenas 32 mortes sem comorbidades: 27 homens e cinco mulheres.

 

A idade, cardiopatia, diabetes, pneumopatia, obesidade, nefropatia e doenças neurológicas são as comorbidades mais comuns.

 

Indicadores

 

Ainda na fase de controle, as taxas de ocupação das enfermarias e das UTIs para COVID-19 viveram momentos distintos nas últimas 24 horas. Pelo segundo dia consecutivo, enquanto na terapia intensiva mais unidades foram liberadas, nos leitos clínicos a demanda aumentou.

 

 

 

De acordo com o balanço da PBH, a ocupação das UTIs caiu de 38,5% para 37,9%. Por outro lado, a das enfermarias subiu de 35,1% para 35,9%.

 

Portanto, a situação dos leitos na capital mineira permanece controlada, abaixo dos 50%. Vale ressaltar que a prefeitura considera no levantamento as unidades da rede privada e do SUS.

 

Depois de chegar a um quadro alarmante na semana passada, o número médio de transmissão do novo coronavírus por infectado permaneceu em 0,92 na comparação com o levantamento anterior. Portanto, o indicador permanece na fase controlada, abaixo de 1.


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