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Estado de Minas FIM DOS GOLPES

Com prisão de sequestrador, Polícia Civil impede novos 'crimes do Sapatinho'

As investigações da Polícia Civil capixaba apontaram para a existência de envolvidos de Minas Gerais


01/10/2020 18:42 - atualizado 01/10/2020 19:48

Suspeito foi localizado e preso por policiais civis em Ipatinga, no Vale do Aço. (foto: Policia Civil/Divulgação)
Suspeito foi localizado e preso por policiais civis em Ipatinga, no Vale do Aço. (foto: Policia Civil/Divulgação)
 
Em trabalho conjunto, as policiais civis de Minas Gerais e Espírito Santo prenderam um homem de 34 anos, e conseguiram impedir um sequestro, o “crime do Sapatinho”, em que um gerente de banco é raptado e só é liberado depois do pagamento de uma boa soma em dinheiro.
 
O próximo golpe seria em uma cidade do Vale do Aço. Graças ao trabalho do Serviço de Inteligência da Polícia Civil mineira foi possível chegar ao cabeça do grupo, evitando assim o próximo crime e um outro que estava sendo planejado.

As investigações tiveram inicio no dia 7 de junho, quando o "crime do Sapatinho” teve como vítima um gerente de banco da cidade de Ibiraçu, no Espírito Santo, segundo o delegado Ramon Sandoli, da Delegacia Especializada Antissequestro, do Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp).

As investigações da Polícia Civil capixaba apontaram para a existência de envolvidos de Minas Gerais. A partir daí, teve início uma parceria entre as duas polícias. As primeiras apurações possibilitaram a identificação do homem de 34 anos, que teria participado do golpe em Ibiraçu.

O suspeito foi localizado e preso em Ipatinga, no Vale do Aço. No momento da prisão, ele estava com mais dois comparsas. “Conseguimos informações de que eles iriam, na tarde dessa quarta-feira, sequestrar um gerente de banco em uma cidade do Vale do Aço. Conseguimos abordá-lo no carro com mais dois envolvidos, que estavam indo para a cidade para dar início a esse sequestro. Fizemos a abordagem deles no carro. Eles não reagiram devido à ação eficaz e técnica das polícias Civis”, explicou o delegado Sandoli.

Os primeiros levantamentos sobre a vida pregressa do suspeito preso dão conta de dois mandados de prisão em aberto, sendo um em Minas Gerais, por crime contra o patrimônio com violência à pessoa e por recaptura, e um no Espírito Santo pelo crime de Ibiraçu.
 
 


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