Calor, cansaço e sede. No quarto dia de trabalho, os militares do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) relatam as dificuldades que enfrentam no combate ao incêndio florestal que atinge a Serra do Cipó, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, desde o fim de semana.
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'O fogo vinha com tudo', relata dona de restaurante na Serra do CipóBombeiro com 10 anos de experiência defende educação para conscientizarFoto do Estado de Minas estampa campanha de socorro a Serra do Cipó''Estávamos apagando o fogo de um penhasco'', diz brigadista sobre incêndio na Serra do CipóIncêndio: estimativa é que Serra do Cipó tenha perdido quase 10 mil hectares de vegetaçãoSegundo o militar, a condição de trabalho é prejudicada pelas altas temperaturas que chegam a ultrapassar 75°C. “Desgasta o militar, tanto em termos de hidratação, quanto ao próprio perigo, uma vez que, dependendo da direção do vento, se tiver alguma mudança significativa, ele pode ser acertado pelo fogo”, explica.
Nesta quinta-feira (1), a corporação informou que “muito foi conquistado na luta contra as chamas”. Os trabalhos serão retomados logo no início da manhã desta sexta-feira (2) e não há previsão de término da operação. Ainda não há estimativa de área queimada. O CBMMG informou que esse dado só será divulgado quando os trabalhos terminarem.
Os combates contaram ainda com brigadistas voluntários; colaboradores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente; e outras instituições. Confira o efetivo empenhado nesta quinta-feira (1):
Corpo de Bombeiros
- 24 militares
- 6 viaturas
- 1 aeronave (Arcanjo)
Polícia Militar
- 6 militares
- 1 aeronave (Pegasus)
ICMBio
- 51 brigadistas
- 6 administradores
Voluntários
- 2 voluntários