Belo Horizonte chegou nesta sexta-feira (2) a 1.277 mortes por COVID-19. O boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura informa que cinco óbitos pela doença aconteceram nas últimas 24 horas – o menor salto desde o último dia 22.
Quanto ao número de casos, a cidade chegou a 42.875 – uma diferença de 216 diagnósticos para o levantamento anterior. A cidade tem, além dos quase 1,3 mil mortos, 2.576 casos em acompanhamento e 39.022 recuperados.
No levantamento por regionais, a Oeste é aquela com o maior número de mortes: 163, quatro a mais que a Nordeste. Na sequência, aparecem Noroeste (157), Venda Nova (149), Leste (143), Barreiro (141), Norte (129), Centro-Sul (119) e Pampulha (117).
Entre as pessoas que morreram vítimas da COVID-19 em Belo Horizonte, 716 são homens e 561 mulheres. A maioria dos óbitos, 82,4% (1.052), é formada por idosos. Outros 15,2% (194) tinham entre 40 e 59 anos; e 2,4% (31) entre 20 e 39 anos.
Quanto à raça/cor, 49,6% das pessoas diagnosticadas com casos graves eram pardas, 27% brancas, 9,3% pretas, 0,8% amarelas e 0,1% indígenas. De acordo com a PBH, 13,2% não tem raça/cor especificada ainda.
Além disso, 97,4% dos óbitos são de pessoas com fator de risco, segundo a prefeitura. Apenas 33 mortes sem comorbidades: 28 homens e cinco mulheres.
A idade, cardiopatia, diabetes, pneumopatia, obesidade, nefropatia e doenças neurológicas são as comorbidades mais comuns.
Indicadores
A velocidade de transmissão do novo coronavírus voltou a crescer em BH nas últimas 24 horas. O número médio de contágio por infectado saiu de 0,92 para 0,94. Ainda assim, a situação permanece controlada, abaixo de 1.
As taxas de ocupação das enfermarias e das UTIs também estão na fase de controle, abaixo dos 50%. No caso da terapia intensiva, o índice de uso é o mesmo de quinta-feira: 37,9%.
Já nas enfermarias, a taxa caiu de 35,9% para 35,4%. Vale ressaltar que esse dado diz respeito à rede SUS e à suplementar.