Em Viçosa, na Região Sudeste do estado, as aulas presenciais não vão retornar até o fim de dezembro. Os estudantes da rede municipal estão em casa, sem nenhuma atividade escolar, desde o início da pandemia. A partir de 15 de outubro, a Secretaria Municipal de Educação pretende iniciar a entrega do primeiro lote de materiais para trabalhos remotos, tanto para os alunos da educação infantil quanto para os do ensino fundamental. A iniciativa faz parte do Programa de Atividades Escolares Remotas (Paer).
Viçosa hoje está na onda verde do Programa Minas Consciente e poderia alinhar-se ao governo do estado e aderir ao retorno gradativo das as aulas presenciais, conforme protocolos sanitários específicos. Contudo, explica a secretária municipal de Educação, Ana Monteiro, foi aplicado um questionário junto às famílias cujos filhos estudam nas redes públicas e privada, em todos os anos da escolarização básica, e 70% dos pais são contrários à retomada.
“O resultado foi diferente em apenas algumas escolas da educação infantil. Para atendermos a todos, foi definido, na última reunião convocada pela prefeitura, a criação de uma comissão pela Secretaria Municipal de Educação, para avaliarmos esse caso e também criarmos o nosso protocolo de retorno, a partir de janeiro”, reforça Monteiro.
O secretário de Saúde, Marcus Schitini, informa que já estruturou um protocolo técnico e sanitário para uma possível retomada das aulas e ressalta que todas as escolas privadas que pretendam retornar com atividades presenciais vão precisar se adequar às normas e passar por vistoria da Vigilância Sanitária.
Para a rede municipal de Educação, Ana Monteiro julga ser mais apropriada a criação de normas locais para nortearem a volta dos estudantes aos bancos das escolas, “pois cada município tem seu contexto e cada rede, sua particularidade”. Em Viçosa, há 19 escolas municipais, 10 estaduais, 20 particulares e 10 de educação infantil.
Questionada se a rede municipal não teria demorado muito para disponibilizar materiais para os alunos estudarem em casa, haja vista não haver aulas on-line nem previsão de implementação desse tipo de metodologia, a secretária baseia sua resposta nas possiblidades que dispunha para desenvolver um programa que atendesse a todos os educandos, de forma democrática.
“A educação não pode ser exclusiva para determinado grupo. Temos um grande número de estudantes na zona rural e precisávamos da autorização do governo federal para usarmos o transporte escolar para entrega dos kits. Há também a questão da população flutuante na cidade e grande parte do quadro da pasta ser composta de estagiários que, com a pandemia, voltaram para suas casas. Outros servidores são do grupo de risco. Tivemos cautela para montarmos a equipe que iria desenvolver esses roteiros”, explica.
As crianças de quatro a cinco anos, alunos do primeiro e segundo períodos, vão receber embalagens lacradas contendo tintas, pincéis, massinha de modelar, um livro de literatura infantil e um brinquedo feito com material reciclável. No momento, a equipe de professoras do Paer finaliza, em casa, a construção desses jogos lúdicos. “Esse material segue com uma orientação de brincadeira e possibilidades”, acrescenta Monteiro.
Para os alunos de seis a nove anos, o PAER torna-se um roteiro de aprendizagem baseado no livro didático já recebido no início do ano, com explicações e exercícios sobre os conteúdos mais importantes, que não poderiam deixar de ser absorvidos. Para a área urbana, todo o material será disponibilizado em pontos de entrega, com hora marcada para retirada, de forma a não gerar aglomeração.
Na zona rural, será entregue nos pontos onde o transporte apanhava os alunos para levá-los às escolas, também com data e hora marcada. “Posteriormente, vamos receber os materiais para acompanhar o desenvolvimento dessas atividades e avaliarmos o que foi possível ser feito em casa”, adianta a secretária.
Viçosa hoje está na onda verde do Programa Minas Consciente e poderia alinhar-se ao governo do estado e aderir ao retorno gradativo das as aulas presenciais, conforme protocolos sanitários específicos. Contudo, explica a secretária municipal de Educação, Ana Monteiro, foi aplicado um questionário junto às famílias cujos filhos estudam nas redes públicas e privada, em todos os anos da escolarização básica, e 70% dos pais são contrários à retomada.
“O resultado foi diferente em apenas algumas escolas da educação infantil. Para atendermos a todos, foi definido, na última reunião convocada pela prefeitura, a criação de uma comissão pela Secretaria Municipal de Educação, para avaliarmos esse caso e também criarmos o nosso protocolo de retorno, a partir de janeiro”, reforça Monteiro.
O secretário de Saúde, Marcus Schitini, informa que já estruturou um protocolo técnico e sanitário para uma possível retomada das aulas e ressalta que todas as escolas privadas que pretendam retornar com atividades presenciais vão precisar se adequar às normas e passar por vistoria da Vigilância Sanitária.
Para a rede municipal de Educação, Ana Monteiro julga ser mais apropriada a criação de normas locais para nortearem a volta dos estudantes aos bancos das escolas, “pois cada município tem seu contexto e cada rede, sua particularidade”. Em Viçosa, há 19 escolas municipais, 10 estaduais, 20 particulares e 10 de educação infantil.
Questionada se a rede municipal não teria demorado muito para disponibilizar materiais para os alunos estudarem em casa, haja vista não haver aulas on-line nem previsão de implementação desse tipo de metodologia, a secretária baseia sua resposta nas possiblidades que dispunha para desenvolver um programa que atendesse a todos os educandos, de forma democrática.
“A educação não pode ser exclusiva para determinado grupo. Temos um grande número de estudantes na zona rural e precisávamos da autorização do governo federal para usarmos o transporte escolar para entrega dos kits. Há também a questão da população flutuante na cidade e grande parte do quadro da pasta ser composta de estagiários que, com a pandemia, voltaram para suas casas. Outros servidores são do grupo de risco. Tivemos cautela para montarmos a equipe que iria desenvolver esses roteiros”, explica.
As crianças de quatro a cinco anos, alunos do primeiro e segundo períodos, vão receber embalagens lacradas contendo tintas, pincéis, massinha de modelar, um livro de literatura infantil e um brinquedo feito com material reciclável. No momento, a equipe de professoras do Paer finaliza, em casa, a construção desses jogos lúdicos. “Esse material segue com uma orientação de brincadeira e possibilidades”, acrescenta Monteiro.
Para os alunos de seis a nove anos, o PAER torna-se um roteiro de aprendizagem baseado no livro didático já recebido no início do ano, com explicações e exercícios sobre os conteúdos mais importantes, que não poderiam deixar de ser absorvidos. Para a área urbana, todo o material será disponibilizado em pontos de entrega, com hora marcada para retirada, de forma a não gerar aglomeração.
Na zona rural, será entregue nos pontos onde o transporte apanhava os alunos para levá-los às escolas, também com data e hora marcada. “Posteriormente, vamos receber os materiais para acompanhar o desenvolvimento dessas atividades e avaliarmos o que foi possível ser feito em casa”, adianta a secretária.