Mensagens e imagem que circulam nas redes sociais convocam biólogos e veterinários para socorrer animais na Serra do Cipó. Segundo a administração do parque nacional, contudo, não há tal necessidade.
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"O fogo está muito intenso. Temos várias frentes de fogo. Está super perigoso entrar aqui no parque. Os acessos às áreas de fogo são só para helicóptero", completou o servidor da Serra do Cipó.
A operação
A união entre brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), bombeiros militares e a comunidade que cerca a Serra do Cipó encara o sétimo dia consecutivo de incêndios no parque nacional neste sábado (3).
De acordo com relatório gerado pelas autoridades, a noite dessa sexta-feira (2) foi de muito trabalho para os brigadistas, voluntários e bombeiros. Eles se dedicaram a duas frentes de fogo, localizadas nas regiões Mãe D’Água e Congonhas.
Os trabalhos nessas áreas começaram por volta das 19h com 27 combatentes. Às 23h, 28 brigadistas se dirigiram à Cachoeira da Farofa, uma das mais conhecidas da Serra do Cipó. No mesmo horário, o fogo na Mãe D’Água foi controlado.
Neste sábado (3), a operação se dedica a três áreas: Cachoeira da Farofa, Cânion das Bandeirinhas e a região conhecida como Confins.
Além disso, a comunidade local, o ICMBio e os bombeiros monitoram as regionais Mãe D’Água e Congonhas, em razão da possibilidade de retorno das chamas.
Conforme relatório dos bombeiros e do ICMBio, 129 pessoas estão envolvidas nos trabalhos deste sábado. O efetivo está dividido em 64 brigadistas do Instituto Chico Mendes, 13 bombeiros, 21 voluntários, dois pilotos e cinco apoiadores dos aviões AirTractor e quatro tripulantes de helicóptero vinculados ao ICMBio.
Ainda fazem parte do efetivo quatro servidores das prefeituras de Jaboticatubas e Santana do Riacho (motoristas de caminhões-pipa) e dois motoristas de caminhão de combustível vinculados ao governo do estado. No comando da operação, estão oito servidores do ICMbio, quatro voluntários e dois militares do Corpo de Bombeiros.