O domingo de sol forte em Belo Horizonte traz consigo a baixa umidade relativa do ar. Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) apontam que o índice deve variar entre 20% e 12% na Região Metropolitana da capital mineira. Os percentuais significam certo perigo à saúde da população.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o ideal é que a umidade relativa do ar esteja entre 50% e 80%. O índice é resultado da relação entre a quantidade de água presente no ar e a quantidade máxima de água que a temperatura da área pode gerar. A temperatura máxima para este domingo é de 33°C.
Segundo Claudemir Azevedo, meteorologista do Inmet, os percentuais baixos de umidade, fruto das altas nos termômetros, devem permanecer, no mínimo, até a próxima sexta-feira (9). Os níveis em torno de 20% pairam sob Belo Horizonte há, aproximadamente, dez dias. Nesse período, o índice já chegou a estar em 11%.
Claudemir ressalta que o tempo seco “obriga” a população a redobrar os cuidados com o corpo. “É preciso beber bastante água, evitar exercícios físicos no período de maior aquecimento e utilizar roupas leves”, afirma.
Ainda conforme o especialista, pessoas com problemas respiratórios crônicos, idosos e crianças precisam de ainda mais atenção.
Pele ressecada e desconforto em olhos, nariz e boca podem ser reflexos do clima extremamente seco. Umidificar os ambientes também ajuda a atenuar os impactos provocados pela baixa umidade do ar. O mesmo vale para hidratantes corporais.
A tendência é que as temperaturas comecem a retroceder a partir de terça-feira (6). Uma frente fria deve provocar chuvas na Região Central do estado, onde está BH. Sul, Zona da Mata e Leste mineiros também devem ser afetados.
Nesse sábado, Belo Horizonte registrou o dia mais quente de sua história. Os termômetros chegaram a marcar 37,8°C e a umidade baixou a 12%.
A onda de calor favorece incêndios, sobretudo nas áreas florestais. A Serra do Cipó arde em chamas há oito dias. O Parque Estadual do Itacolomi, em Ouro Preto, também está sendo consumido pelo fogo.
Nesse sábado, o Corpo de Bombeiro registrou 97 chamados em virtude de incêndios em solo mineiro.
Mais cedo, o meteorologista Ruibran dos Reis explicou, ao Estado de Minas, a influência das temperaturas na “explosão” dos casos de incêndio.
“(A primavera) é um período quente realmente. Agora, quando a gente fala que tem relação com as queimadas, é porque o Brasil é um dos maiores contribuidores para o aquecimento global”, opina.
O aquecimento global faz com que as temperaturas nos últimos dias superem em até 5°C a média histórica observada para o início de outubro. Ainda de acordo com Ruibran, Belo Horizonte sofre com um atenuante: asfalto, casas e prédios recebem grande quantidades de energia.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o ideal é que a umidade relativa do ar esteja entre 50% e 80%. O índice é resultado da relação entre a quantidade de água presente no ar e a quantidade máxima de água que a temperatura da área pode gerar. A temperatura máxima para este domingo é de 33°C.
Segundo Claudemir Azevedo, meteorologista do Inmet, os percentuais baixos de umidade, fruto das altas nos termômetros, devem permanecer, no mínimo, até a próxima sexta-feira (9). Os níveis em torno de 20% pairam sob Belo Horizonte há, aproximadamente, dez dias. Nesse período, o índice já chegou a estar em 11%.
Claudemir ressalta que o tempo seco “obriga” a população a redobrar os cuidados com o corpo. “É preciso beber bastante água, evitar exercícios físicos no período de maior aquecimento e utilizar roupas leves”, afirma.
Ainda conforme o especialista, pessoas com problemas respiratórios crônicos, idosos e crianças precisam de ainda mais atenção.
Pele ressecada e desconforto em olhos, nariz e boca podem ser reflexos do clima extremamente seco. Umidificar os ambientes também ajuda a atenuar os impactos provocados pela baixa umidade do ar. O mesmo vale para hidratantes corporais.
A tendência é que as temperaturas comecem a retroceder a partir de terça-feira (6). Uma frente fria deve provocar chuvas na Região Central do estado, onde está BH. Sul, Zona da Mata e Leste mineiros também devem ser afetados.
Nesse sábado, Belo Horizonte registrou o dia mais quente de sua história. Os termômetros chegaram a marcar 37,8°C e a umidade baixou a 12%.
Risco de fogo
A onda de calor favorece incêndios, sobretudo nas áreas florestais. A Serra do Cipó arde em chamas há oito dias. O Parque Estadual do Itacolomi, em Ouro Preto, também está sendo consumido pelo fogo.
Nesse sábado, o Corpo de Bombeiro registrou 97 chamados em virtude de incêndios em solo mineiro.
Mais cedo, o meteorologista Ruibran dos Reis explicou, ao Estado de Minas, a influência das temperaturas na “explosão” dos casos de incêndio.
“(A primavera) é um período quente realmente. Agora, quando a gente fala que tem relação com as queimadas, é porque o Brasil é um dos maiores contribuidores para o aquecimento global”, opina.
O aquecimento global faz com que as temperaturas nos últimos dias superem em até 5°C a média histórica observada para o início de outubro. Ainda de acordo com Ruibran, Belo Horizonte sofre com um atenuante: asfalto, casas e prédios recebem grande quantidades de energia.