A macorregião Leste de Minas regrediu à onda amarela do plano Minas Consciente. A regressão foi anunciada nesta quarta-feira (7/10) e surpreendeu os moradores de Governador Valadares, a maior cidade da região, que havia comemorado sua entrada na onda verde no dia 3/10.
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) justificou a regressão do Leste para a onda amarela “em função da piora de alguns indicadores em municípios desse bloco”.
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Em Governador Valadares, a prefeitura não se manifestou sobre a regressão da cidade para a onda amarela. A assessoria de comunicação da prefeitura informou que o anúncio da SES-MG se limitou a publicação de notícia em site do governo do estado e um posicionamento a respeito do assunto será divulgado quando a prefeitura receber comunicado oficial.
No Boletim Epidemiológico de quarta-feira (7/10), Valadares contabilizou 267 óbitos confirmados por COVID-19 e 21 a confirmar. A taxa de ocupação nos leitos UTI COVID-19 nos hospitais particulares (Hospital Unimed-GV e Hospital São Lucas) chegou a 95,50%. No Hospital Municipal e Bom Samaritano, onde se concentram os leitos UTI COVID-19 pelo SUS, a taxa de ocupação registrou 68,80%.
Nas redes sociais, a repercussão foi negativa. Muitos reclamaram que os valadarenses não souberam aproveitar a oportunidade e abusaram da flexibilização proporcionada pela onda verde, que permitiu a realização dos eventos culturais e o retorno da música ao vivo aos bares e restaurantes.
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- Atividades artísticas, como produção teatral, musical e de dança e circo
- Cinemas, bibliotecas, museus e arquivos
- Parques, zoológicos e jardins
- Feiras, congressos, exposições, filmagens de festas, casas de festas e bufê
- Parques de diversão, discotecas, boliches e sinuca
- Bares com entretenimento (shows e espetáculos)
- Serviços de colocação de piercings e tatuagens
Para avançar para a onda verde, as cidades precisam estar há 28 dias consecutivos na onda amarela, sem sofrer retrocessos durante esse período.