"O choro começou manso e, quando o menino teve a certeza de estar vivo, veio numa explosão, forte, como de um bebê que acaba de nascer." Foi assim que o sargento do Corpo de Bombeiros Rodrigo Alves relatou a emoção do salvamento, por telefone, de uma criança vítima de afogamento na piscina de casa, em Barbacena, Zona da Mata mineira.
"Nessa hora, temos a certeza de termos cumprido o nosso papel”, afirma o militar, que passou as orientações pelo telefone.
"Nessa hora, temos a certeza de termos cumprido o nosso papel”, afirma o militar, que passou as orientações pelo telefone.
No início da tarde desta quarta-feira (7), ele estava de passagem pela Sala Sentinela, da 2ª Companhia Independente de Barbacena, onde são recebidas as ligações, quando, pelo alto volume de chamadas, precisou atender uma delas. “Era o vizinho, pedindo, muito nervoso, para mandarmos a ambulância, pois havia cinco minutos que eles tentavam aspirar a garganta do menino e não conseguiam reanimá-lo. Expliquei que começaríamos, a partir dali, a fazer o que iria dar certo”, lembra.
A orientação serve para todos os casos de afogamento de crianças e consiste em, primeiramente, retirá-los da água. Depois, deitar o menino de barriga para cima em uma superfície lisa e plana e, o terceiro passo, é ligar para o Corpo de Bombeiros, via 192 ou 193. A partir daí, acrescenta o sargento, é fundamental não desligar a chamada, em hipótese alguma, pois o socorro pode demorar e esses minutos são fundamentais, quando uma vida está em jogo.
O caso serve de exemplo. Em vez de fazer as manobras corretas, para casos específicos de afogamento com vítima fora d'água – pinçar o nariz da criança, para impedir a saída de ar e, pela boca, insuflar ar cinco vezes, seguido de 15 compressões entre os mamilos, no centro do peito, com uma das mãos – a família fazia apenas a massagem cardíaca e tentava sugar, pela garganta, a água que ela havia bebido. “Cada caso é único e, para manobra inicial, nessa ocorrência, não era o correto. Crianças mantém-se afogadas muito mais por parada respiratória que por obstrução das vias aéreas. A sucção só é prevista em engasgamento, mais comum por leite materno”, diferencia.
Durante o almoço, o menino, de 2 anos e 4 meses, afastou-se da mãe, de 36, e da irmã, de 6, para pegar uma bola, no quintal da casa, no Bairro Valentim Prenassi, em Barbacena. O brinquedo estava dentro da piscina de fibra de vidro, com cerca de 3m de largura e 1,40m de profundidade e, quando a criança se aproximou, desequilibrou-se e caiu na água.
“A maioria desses acidentes ocorre onde menos se espera, nos lares, com os pais próximos. Fica o alerta: o feriado do Dia das Crianças se aproxima, está muito quente e é preciso redobrar os cuidados, pois, mesmo em casa, há várias situações de risco para afogamento, engasgo, envenenamento. Não se pode tirar os olhos desses pequenos, uma coisa dessas pode destruir uma família”, reforça Alves.
Após a primeira manobra executada corretamente, a criança voltou a respirar. "Foi um momento muito rápido, adotamos sempre medidas preventivas, mas, graças a Deus, tivemos calma para agir e contamos com as orientações eficientes dos bombeiros", disse o pai, de 37. A criança foi levada de ambulância ao setor Pediátrico da Santa Casa de Misericórdia de Barbacena, onde fará uma tomografia e vai permanecer em observação, por ter batido a cabeça no fundo da piscina. Ainda segundo o pai, o menino passa bem.
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O caso serve de exemplo. Em vez de fazer as manobras corretas, para casos específicos de afogamento com vítima fora d'água – pinçar o nariz da criança, para impedir a saída de ar e, pela boca, insuflar ar cinco vezes, seguido de 15 compressões entre os mamilos, no centro do peito, com uma das mãos – a família fazia apenas a massagem cardíaca e tentava sugar, pela garganta, a água que ela havia bebido. “Cada caso é único e, para manobra inicial, nessa ocorrência, não era o correto. Crianças mantém-se afogadas muito mais por parada respiratória que por obstrução das vias aéreas. A sucção só é prevista em engasgamento, mais comum por leite materno”, diferencia.
Durante o almoço, o menino, de 2 anos e 4 meses, afastou-se da mãe, de 36, e da irmã, de 6, para pegar uma bola, no quintal da casa, no Bairro Valentim Prenassi, em Barbacena. O brinquedo estava dentro da piscina de fibra de vidro, com cerca de 3m de largura e 1,40m de profundidade e, quando a criança se aproximou, desequilibrou-se e caiu na água.
“A maioria desses acidentes ocorre onde menos se espera, nos lares, com os pais próximos. Fica o alerta: o feriado do Dia das Crianças se aproxima, está muito quente e é preciso redobrar os cuidados, pois, mesmo em casa, há várias situações de risco para afogamento, engasgo, envenenamento. Não se pode tirar os olhos desses pequenos, uma coisa dessas pode destruir uma família”, reforça Alves.
Após a primeira manobra executada corretamente, a criança voltou a respirar. "Foi um momento muito rápido, adotamos sempre medidas preventivas, mas, graças a Deus, tivemos calma para agir e contamos com as orientações eficientes dos bombeiros", disse o pai, de 37. A criança foi levada de ambulância ao setor Pediátrico da Santa Casa de Misericórdia de Barbacena, onde fará uma tomografia e vai permanecer em observação, por ter batido a cabeça no fundo da piscina. Ainda segundo o pai, o menino passa bem.