Um homem de 30 anos foi condenado pelo Tribunal do Júri da Comarca de Igarapé pelos crimes de feminicídio, por matar a ex-namorada, homicídio, pelo assassinato também do filho dela de apenas dois anos, ocultação de cadáver e fraude processual qualificada, por tentar destruir as provas do crime.
O caso ocorreu em janeiro de 2019, em Igarapé, na Região metropolitana de Belo Horizonte. Na decisão, proferida na última quarta-feira (7), o homem, que está preso desde julho de 2019, foi condenado a 33 anos e seis meses de prisão a ser cumprida em regime inicialmente fechado.
O juiz Valter Guilherme Alves Costa, da Vara Criminal e de Precatórias Criminais, destacou na sentença que a conduta do réu foi “altamente reprovável”, porque ele agiu de forma premeditada, tentando imputar a culpa a outra pessoa.
Além disso, de acordo com o juiz, após o crime, o homem ainda adotou “comportamento dissimulado”, inclusive perante a família da vítima, “dificultando ao máximo a elucidação dos fatos”.
Além disso, de acordo com o juiz, após o crime, o homem ainda adotou “comportamento dissimulado”, inclusive perante a família da vítima, “dificultando ao máximo a elucidação dos fatos”.