A Polícia Militar e os agentes do Parque Nacional da Serra do Gandarela, em Rio Acima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, tiveram muito trabalho para tentar conter as aglomerações nas cachoeiras do Viana e do Índio e engarrafamentos na estrada do Tangará. Nem mesmo a realização de uma blitz educativa ajudou a impedir que centenas de pessoas lotassem os locais.
De acordo com o 2° Tenente da Polícia Militar, Jeferson Campos, somente nos dois dias do final de semana foram 72 autuações de trânsito, 16 apreensões de veículos (sendo cinco motos de trilha), três CNHs recolhidas, três ônibus/vans autuados por transporte clandestino de passageiros e três pessoas presas por portarem drogas.
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De acordo com o Chefe do Parque Nacional da Serra do Gandarela, Tarcisio Nunes, após reunião realizada na última quarta-feira (7) entre a Polícia Militar, Guarda Municipal de Rio Acima, Polícia Militar Ambiental, Secretaria de Saúde e Meio Ambiente e equipe do ICMBio que atua no Parque, foi decidida a ação de blitz educativas no feriados e finais de semana nas vias de acesso às cachoeiras. “Não é a primeira vez que atuamos em conjunto, mas devido as constantes aglomerações nesse período de pandemia retomamos a essa atividade”.
Segundo Tarcicio, os focos da operação foram os acampamentos irregulares, uso de bebida alcoólica, churrasco, fogueira e lixo. “Nós pedimos as pessoas para desmontarem os acampamentos e apagarem as churrasqueiras. Ontem foi o dia mais cheio, tinha cerca de 300 pessoas na cachoeira do Índio e 80 na cachoeira do Viana. Mesmo com tantas pessoas nos locais não houve nenhum incidente”.
De acordo com o 2° Tenente da Polícia Militar, Jeferson Campos, houve o fechamento de alguns pontos turísticos e, além disso, a exigência do cumprimento das normas sanitárias relativas à COVID 19, em especial a cobrança do uso de máscara e proibição de aglomerações.