Funcionários do Hospital João XXIII se reuniram em protesto na manhã desta terça-feira (13), na porta da unidade de saúde localizada na Avenida Alfredo Balena, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Eles denunciam as condições de trabalho e atendimento dos pacientes que estão nos corredores e correm risco de contágio pela COVID-19.
Imagens feitas durante os meses de agosto a outubro e divulgadas pelos manifestantes mostram a superlotação na unidade e pacientes acamados recebendo atendimento e medicação nos corredores do hospital.
O movimento cobra que providências sejam tomadas pela Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), que é responsável pela unidade de saúde.
Entre as reivindicações feitas à Fhemig estão a reabertura da sala 7 no ambulatório para que haja mais espaço e os pacientes não fiquem nos corredores; a garantia de um ambiente adequado e salubre na sala 6, que segundo eles está fechada por ser utilizada no tratamento da COVID-19 e não tem sistema de ventilação apropriado; e a revisão da decisão de fechamento da sala de sutura.
Entre as reivindicações feitas à Fhemig estão a reabertura da sala 7 no ambulatório para que haja mais espaço e os pacientes não fiquem nos corredores; a garantia de um ambiente adequado e salubre na sala 6, que segundo eles está fechada por ser utilizada no tratamento da COVID-19 e não tem sistema de ventilação apropriado; e a revisão da decisão de fechamento da sala de sutura.
Mudanças no espaço de atendimento
Também de acordo com a Associação Sindical dos Trabalhadores em Hospitais de Minas Gerais, o fechamento de um ambulatório da sala 7 desalojou os pacientes que eram tratados ali. Os atendimentos então passaram a ser feitos na sala 3 onde foram reunidos atendimentos para sete tipos diferentes de clínicas que antes tinham espaço próprio. Muitos pacientes então foram parar nos corredores.
“O corredor lotado coloca em proximidade arriscada pacientes comuns e aqueles em tratamento de Covid-19. Neste corredor, também o pessoal da enfermagem trabalha sob tensão redobrada, divididos entre a responsabilidade de dar medicação e de administrar a própria calma e a dos pacientes expostos ao trânsito contínuo de pessoas e macas”, diz trecho da nota.
Procurada pela reportagem, a Fhemig não se manifestou sobre o caso até a publicação desta matéria.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira
*Estagiária sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira