Com pouco menos de 8 mil habitantes, Florestal, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, passou oito meses sem registrar mortes em decorrência da COVID-19. Mas, na última quinta-feira (8), a morte de um idoso de 85 anos alterou esse cenário. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o homem estava internado no CECOVID Betim e não apresentava outras comorbidades.
A cidade não aderiu ao Minas Consciente, do governo do estado, mas fez adequação da deliberação normativa 17 e dispõe de medidas próprias de flexibilização. O último decreto divulgado autoriza o funcionamento de bares, restaurantes e similares, de segunda a sexta-feira, das 7h às 20h. Fora desses horários fica permitido apenas o delivery.
Porém, fica mantida a suspensão das atividades esportivas e funcionamento de academias e clubes esportivos e de recreação.
Para a secretária municipal de Saúde, Ariane Gonçalves Cruz, a prevenção ainda é a medida mais efetiva neste momento. “A doença, por não ter vacina, ainda está circulando no nosso meio. As pessoas acham que o problema já acabou, mas é muito importante continuar tomando as medidas de prevenção. Florestal não tem uma estrutura física para atendimento, então essas medidas acabam sendo mais eficientes que a cura” explica.