Belo Horizonte chegou nesta quarta-feira (14) a 1.372 mortes por COVID-19. O boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura informa que 12 óbitos pela doença foram notificados no intervalo de 24 horas.
Com isso, BH registrou exatamente 100 mortes pela virose neste mês, uma média de 7,14 óbitos a cada dia no período.
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No levantamento por regionais, a Noroeste é aquela com o maior número de mortes: 173, quatro a mais que a Oeste. Na sequência, aparecem Nordeste (167), Venda Nova (165), Leste (156), Barreiro (151), Norte (136), Centro-Sul (126) e Pampulha (129).
Entre as pessoas que morreram vítimas da COVID-19 em Belo Horizonte, 766 são homens e 606 mulheres. A maioria dos óbitos, 82,6% (1.133), é formada por idosos. Outros 14,9% (205) tinham entre 40 e 59 anos; e 2,4% (33) entre 20 e 39 anos. Há ainda uma morte de paciente entre 10 e 14 anos.
Quanto à raça/cor, 49,6% das pessoas diagnosticadas com casos graves eram pardas, 27,4% brancas, 9,3% pretas, 0,8% amarelas e 0,1% indígenas. De acordo com a PBH, 12,9% não tem raça/cor especificada ainda.
Além disso, 97,5% dos óbitos são de pessoas com fator de risco, segundo a prefeitura. Apenas 34 mortes sem comorbidades: 29 homens e cinco mulheres.
Idade, cardiopatia, diabetes, pneumopatia, obesidade, nefropatia e doenças neurológicas são as comorbidades mais comuns.
Indicadores
Ainda no quadro alarmante, o número médio de transmissão do coronavírus por infectado caiu para exatamente 1 em BH nesta quarta-feira. Essa foi a segunda queda do indicador nesta semana.
Vale lembrar que nos dados abaixo de 1, o fator RT se torna controlado na capital mineira.
A notícia é boa também quanto à ocupação dos leitos de UTI. Houve uma queda de 38,7% para 35,4% na taxa de uso dessas unidades. Portanto, o quadro continua controlado, abaixo dos 50%.
Quanto às enfermarias, a PBH também registrou queda: de 32,4% para 32,3%. Assim, o indicador permanece na fase controlada.