A Polícia Militar (PM) prendeu um homem de 22 anos que é suspeito de matar um padre de Simonésia, na Zona da Mata. A captura aconteceu logo depois de os militares encontrarem o corpo do religioso em Manhumirim, na mesma região, nessa quarta-feira (14).
Leia Mais
Polícia prende suspeitos de assalto a banco em Igarapé e recupera quase R$ 5 milHomem morre atropelado por caminhão na Avenida Cristiano Machado, em BHSoldado da PM é encontrado morto em cidade do Vale do JequitinhonhaPreso no Rio segundo suspeito de matar padre Adriano, em ManhumirimIncêndio atinge hotel abandonado próximo à Rodoviária de BHAdriano estava desaparecido desde a última terça (13), quando deixou a irmã na cidade de Reduto. Ela foi a última pessoa a ter contato com ele antes do sumiço. A intenção do padre era visitar a mãe - que está doente - em Martins Soares e retornar para Simonésia, onde celebrava missas.
Prisão
De acordo com a PM, dois jovens - sendo um menor de idade - foram abordados por uma guarnição cerca de uma hora antes da localização do corpo. Um deles, de 22 anos, apresentava um corte na mão esquerda. A dupla foi liberada, uma vez que os militares ainda não sabiam do fato.
Após a localização do corpo, uma outra guarnição relatou que o homem de 22 anos, em data anterior, teria sido visto entrando no carro do padre - um Ônix branco - em Manhumirim. Desta forma, militares foram até a casa do suspeito, que negou a autoria do crime. No entanto, ao ser questionado por diversas vezes, acabou entrando em contradição e confessou que matou Adriano.
O homem disse que tinha um relacionamento amoroso com o padre Adriano e que houve um desentendimento por causa de um pagamento de um valor em dinheiro. Foi então que o suspeito assumiu que matou o religioso a facadas ainda na terça, e que ontem voltou ao local do crime para queimar o corpo, com intuito de não deixar pistas. Ele ainda disse que um parente seu havia levado o carro da vítima para o estado do Rio de Janeiro.
Após a confissão, o homem foi preso e conduzido para a Delegacia de Manhuaçu. Já o menor, de 16 anos, disse que não participou do crime, mas que sabia do fato e manteve segredo. Por isso ele também foi apresentado às autoridades policiais e liberado após a chegada do pai.