Belo Horizonte chegou nesta segunda-feira (19) a 1.404 mortes por COVID-19. O boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura informa que seis óbitos pela doença aconteceram desde sexta-feira (16). Vale lembrar que o Executivo municipal não divulga boletins aos fins de semana.
Quanto ao número de casos, a cidade chegou a 46.171 – uma diferença de 451 diagnósticos para o levantamento anterior. A cidade tem, além dos mais de 1,4 mil mortos, 1.921 casos em acompanhamento e 42.846 recuperados.
No levantamento por regionais, a Noroeste é aquela com o maior número de mortes: 177, cinco a mais que a Oeste. Na sequência, aparecem Nordeste (168), Venda Nova (167), Leste (161), Barreiro (154), Norte (140), Pampulha (134) e Centro-Sul (131).
Entre as pessoas que morreram vítimas da COVID-19 em Belo Horizonte, 787 são homens e 617 mulheres. A maioria das mortes, 82,5% (1.159), é de idosos. Outros 15% (211) tinham entre 40 e 59 anos; e 2,4% (33) entre 20 e 39 anos. Há, ainda uma morte de paciente entre 10 e 14 anos.
Quanto à raça/cor, 49,9% das pessoas diagnosticadas com casos graves eram pardas, 28% brancas, 9,5% pretas, 0,8% amarelas e 0,1% indígenas. De acordo com a PBH, 11,8% não tem raça/cor especificada ainda.
Além disso, 97,6% das mortes são de pessoas com fator de risco, segundo a prefeitura. Apenas 34 são óbitos sem comorbidades: 29 homens e cinco mulheres.
A idade, cardiopatia, diabetes, pneumopatia, obesidade, nefropatia e doenças neurológicas são as comorbidades mais comuns.
Indicadores
Depois de assustar nas últimas semanas e alcançar o nível de alerta, o número médio de transmissão por infectado pelo novo coronavírus em BH caiu novamente. Desta vez, o fator RT diminuiu de 0,97 para 0,93.
O parâmetro está aquém de 1, portanto permanece na fase controlada. O mesmo acontece com as ocupações dos leitos de UTI e de enfermaria, que estão abaixo dos 50%: 34% e 30,5%, respectivamente.
O que é o coronavírus
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp
Como a COVID-19 é transmitida?
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?
Como se prevenir?
A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Vídeo explica porque você deve aprender a tossir
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.
Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência
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