Jornal Estado de Minas

MATA ATLÂNTICA E CERRADO

Serra do Curral se recupera depois de fogo em BH; mas padece com lixo

Depois de ser castigada por incêndios, desde o final do inverno, intensificados na primavera, a vegetação começa a se recompor na Serra do Curral. Porém, o que deveria ser boa notícia revelou o comportamento indevido de muitos que vão ao mirante da Baleia, no Bairro Taquaril, na Região Leste da capital mineira.



A reportagem do Estado de Minas esteve no local e constatou as duas faces da moeda: a vegetação que tenta se recuperar e a sujeira deixada por quem foi ao local, exatamente, para contemplar a natureza, mas não teve o cuidado de preservá-la.

 

 

 

As queimadas dos últimos dias revelaram a face nada oculta do descaso com o meio-ambiente. Além de ter força para se recuperar das chamas, a natureza ainda sofre com a sujeira e o vandalismo de quem vai ao local para contemplar a vista. Um dos mirantes mais bonitos da capital acumula uma quantidade enorme de lixo, que estava escondido em meio à vegetação.

 

 

Maços de cigarro descartados em meio a galhos recém-queimados, caixas de sanduíche, copos de plástico e de vidro, marmitex, camisinhas, canudos de plástico, latas de óleo são vestígios da passagem de quem foi até o local, mas não se preocupou com o descarte do lixo. O mirante atrai pela vista panorâmica que permite da capital, como em nenhum outro ponto da cidade. Não se se sabe se por descuido ou mesmo por vandalismo, as pessoas deixam o lixo para trás.





 

É um horizonte belo e com a vantagem de ainda se respirar um ar puro. Dádivas que deveriam ser cuidadas por quem aprecia estar ao ar livre. O mirante se localiza na Serra do Curral possui uma cobertura vegetal típica das áreas de transição entre cerrado e Mata Atlântica.  Espécies como canela de ema e catuaba mostram a resistência.

 

audima