Jornal Estado de Minas

REFLEXO

Pandemia afasta doadores de medula óssea em Passos

Além de afetar a doação de sangue, a pandemia do novo coronavírus também impactou o número de pessoas que se cadastram para a doação de medula óssea em Passos, no Sudoeste de Minas. O Hemonúcleo registrou queda de 42% no número de novos doadores de medula óssea e redução de 30% no banco de sague.





 

De acordo com o enfermeiro de coleta, José Eduardo dos Santos Pereira, o transplante de medula óssea é um procedimento rápido. “Os 5 mililitros de sangue coletados é a esperança de cura para muitos portadores de leucemia e outras doenças do sangue. Esse paciente passa por uma quimioterapia, que destrói sua própria medula para receber a transplantada. Em duas semanas ele já começa a produzir novas células.”, afirma.

 

A preocupação é que este ano, entre janeiro e agosto, 347 pessoas se voluntariaram na cidade. E no mesmo período do ano passado, o número atingiu 599.

 

"É muito raro você conseguir uma pessoa compatível. Dentro da família, a chance é de 25 a 30%, fora do âmbito familiar, a situação fica mais complexa: um para 100 mil. Por isso, é importante ter um maior número de pessoas cadastradas”, explica enfermeiro.





 

Segundo Tânia Aparecida Piantino, gerente administrativa, o cadastro para ser um doador de medula óssea dura, em média, 30 minutos. “O voluntário pode ficar tranquilo que adotamos todas os protocolos de prevenção à COVID-19. Aferimos temperatura na entrada, fornecemos álcool em gel para higienização das mãos, respeitamos o distanciamento social e o uso de máscara”, afirma Tânia.

 

Quem deseja ser um voluntário pode procurar o Hemonúcleo de Passos, de segunda a sexta-feira, das 7h às 16h. Ou pelo telefone (35)32114800. “Ressaltamos que a partir das 10h é mais tranquilo fazer o cadastro, pois já atendemos os doadores”, finaliza gerente.

 

 

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