A ocupação dos leitos de enfermaria e UTI em BH divulgadas nesta terça (20) é a mais baixa desde 4 de agosto. De acordo com dados do boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura, 32,9% das unidades de terapia intensiva estão em uso, enquanto 29,7% das enfermarias servem a algum paciente com COVID-19.
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A ocupação das UTIs na rede SUS é de 48,3%. Por outro lado, a taxa de uso das enfermarias é de 44,3%.
Portanto, tanto com a atual metodologia quanto com a antiga, a cidade está na fase controlada do parâmetro, abaixo dos 50%.
O número médio de transmissão por infectado é outro indicador-chave para a Prefeitura de BH. Neste quesito, a cidade também computa queda nos últimos dias.
O índice mais recente é de 0,92. Com isso, o chamado fator RT continua na fase de controle, abaixo de 1.
Casos e mortes
Belo Horizonte chegou nesta terça-feira (20) a 1.414 mortes por COVID-19. O boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura informa que 10 óbitos pela doença foram computados nas últimas 24 horas.
Quanto ao número de casos, a cidade chegou a 46.482– uma diferença de 311 diagnósticos para o levantamento anterior. A cidade tem, além dos mais de 1,4 mil mortos, 1.914 casos em acompanhamento e 43.154 recuperados.
No levantamento por regionais, a Noroeste é aquela com o maior número de mortes: 180, sete a mais que a Oeste. Na sequência, aparecem Nordeste (170), Venda Nova (168), Leste (161), Barreiro (156), Norte (140), Pampulha (134) e Centro-Sul (132).
Entre as pessoas que morreram vítimas da COVID-19 em Belo Horizonte, 791 são homens e 623 mulheres. A maioria dos óbitos, 82,6% (1.168), é formada por idosos. Outros 15% (212) tinham entre 40 e 59 anos; e 2,3% (33) entre 20 e 39 anos. Há, ainda, uma morte de paciente entre 10 e 14 anos.
Quanto à raça/cor, 49,9% das pessoas diagnosticadas com casos graves eram pardas, 28% brancas, 9,5% pretas, 0,8% amarelas e 0,1% indígenas. De acordo com a PBH, 11,8% não tem raça/cor especificada ainda.
Além disso, 97,6% dos óbitos são de pessoas com fator de risco, segundo a prefeitura. Apenas 34 mortes sem comorbidades: 29 homens e cinco mulheres.
A idade, cardiopatia, diabetes, pneumopatia, obesidade, nefropatia e doenças neurológicas são as comorbidades mais comuns.