De acordo com o comunicado municipal, serão permitidas atividades do setor de eventos, como aniversários, casamentos e similares, além de corporativos. Eles deverão ter até 30 convidados e serem realizados em locais abertos e arejados. Locais com cobertura poderão ser usados, desde que haja aberturas laterais para ventilação.  

 

Os eventos não poderão durar mais do que 4 horas e devem ser encerrados até às 23h. Caberá aos contratantes ou clientes informar a realização do evento ao município, por meio do formulário disponível no decerto publicado nesta terça com antecedência de sete dias pelo endereço de e-mail eventoscovid@uberlandia.mg.gov.br. neste e-mail devem estar deve data e local da realização.

 

As pistas de dança não estão permitidas, mas músicos poderão tocar, desde que os artistas estejam separados dos demais funcionários e clientes por divisória de acrílico. As apresentações devem se limitar à participação até quatro pessoas entre artistas e equipe técnica. Os membros da equipe técnica e instrumentistas, à exceção daqueles que executem instrumentos musicais de sopro, deverão utilizar máscaras a todo tempo.

 

Os buffets podem acontecer em porções individuais ou com convidados servidos com uso máscaras, luvas e toucas por parte dos trabalhadores. Não poderá haver, de toda forma, filas para serviço.

 

Uso de máscara entre convidados, disponibilização de álcool em gel e locais para higienização das mãos, além de medição de temperatura são básicos também nesses locais.

Um detalhe na liberação de eventos em Uberlândia é que todas pessoas que participarem dos eventos deverão ser cadastrados e os realizadores deverão ter esse cadastro para caso seja necessária a identificação posteriormente. Segundo o coordenador da Rede de Urgência e Emergência do município, Clauber Lourenço, o objetivo é poder rastrear casos de COVID-19 detectados posteriormente à festa. “Imagine que algum desses convidados esteja com COVID e souber posteriormente. Isso serve para que possamos rastrear os demais convidados e evitar que a doença se prolifere. É um protocolo usado em vários países do mundo”, disse.