Belo Horizonte chegou nesta quarta-feira (21) a 1.426 mortes por COVID-19. O boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura informa que 12 óbitos pela doença aconteceram desde o último boletim, divulgado na terça (20).
Quanto ao número de casos, a cidade chegou a 46.707 – uma diferença de 225 diagnósticos para o levantamento anterior. A cidade tem, além dos mais de 1,4 mil mortos, 1.945 casos em acompanhamento e 43.336 recuperados.
No levantamento por regionais, a Noroeste é aquela com o maior número de mortes: 180, seis a mais que a Oeste. Na sequência, aparecem Nordeste (173), Venda Nova (170), Leste (162), Barreiro (157), Norte (141), Pampulha (135) e Centro-Sul (134).
Entre as pessoas que morreram vítimas da COVID-19 em Belo Horizonte, 798 são homens e 628 mulheres. A maioria dos óbitos, 82,7% (1.179), é formada por idosos. Outros 14,9% (213) tinham entre 40 e 59 anos; e 2,3% (33) entre 20 e 39 anos. Há, ainda, uma morte de paciente entre 10 e 14 anos.
Quanto à raça/cor, 49,9% das pessoas diagnosticadas com casos graves eram pardas, 28% brancas, 9,5% pretas, 0,8% amarelas e 0,1% indígenas. De acordo com a PBH, 11,8% não tem raça/cor especificada ainda.
Além disso, 97,6% dos óbitos são de pessoas com fator de risco, segundo a prefeitura. Apenas 34 mortes sem comorbidades: 29 homens e cinco mulheres.
A idade, cardiopatia, diabetes, pneumopatia, obesidade, nefropatia e doenças neurológicas são as comorbidades mais comuns.
Indicadores
Depois de assustar nas últimas semanas e alcançar o nível de alerta, o número médio de transmissão por infectado pelo novo coronavírus em BH se manteve na fase controlada. O fator RT está em 0,92 em BH.
A taxa de ocupação das enfermarias caiu na capital mineira de 29,7% para 28,4%. Por outro lado, a das UTIs cresceu de 32,9% para 34%. Os dois parâmetros permanecem na fase controlada, abaixo dos 50%.