
Em setembro, Edisa passou por três procedimentos simultâneos realizados em uma clínica da Savassi, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, foram eles: lipoabdominoplastia (remoção de gordura e pele em excesso do abdômen), inserção da gordura retirada da barriga nos glúteos e lipo na papada.
Quatro horas depois das cirurgias, a jovem desmaiou e foi encaminhada ao Hospital Felício Rocho, mas morreu pouco depois de dar entrada na instituição. Ainda segundo a advogada, a causa da morte foi embolia pulmonar.
“Com toda certeza essa paciente precisava de atendimento imediato por médico, o que não havia na clínica. A morosidade do deslocamento, atrelado a completa ausência de estrutura e diagnóstico, podem, na avaliação da defesa, terem contribuindo com a morte de Edisa”, afirma Camila.
A família da jovem já havia dado diversas declarações em que afirmavam que a morte de Edisa teria ocorrido por erro médico e, que a vítima teria sofrido uma perfuração no pulmão durante o procedimento.
O hospital onde as cirurgias foram realizadas, divulgou nota sobre o laudo do IML, onde na interpretação da instituição, 'as microperfurações foram feitas pelo serviço funerário para a preparação do corpo para o sepultamento', diz trecho.
Também em nota, a Polícia Civil informou que as investigações sobre o caso ainda estão em andamento e que 13 pessoas foram ouvidas até o momento. “Demais informações serão repassadas após a conclusão do inquérito policial”.