Desde o início da pandemia, Minas Gerais registrou 1.057 irrupções de contaminação pelo coronavírus, envolvendo 18.095 casos, numa média de mais de 17 infectados por registro. O pico de notificações de surtos foi observado em julho, quando a SES-MG notou 96 séries de contágios conectados numa mesma semana.
“Pode-se definir surto como um caso confirmado, seguido de mais dois casos confirmados (assintomático ou sintomático) com vínculo epidemiológico em um ambiente restrito”, explica Eva Lídia Medeiros, coordenadora da Sala de Situação da Subsecretaria de Vigilância em Saúde da SES-MG.
Na última semana epidemiológica, foram registrados apenas três surtos de transmissão do coronavírus no estado, o que representa pouco mais de 3% do pico registrado em julho. Segundo o secretário de Estado da Saúde, Carlos Eduardo Amaral, “os surtos demonstram ampliação no número de casos e um alastramento da epidemia. Essa queda significa que estamos tendo um controle progressivo da doença”.
Outro dado que mostra a tendência de redução da epidemia em Minas é a taxa de ocupação de leitos em razão da COVID-19, que está abaixo de 60%, segundo a SES-MG. O número de óbitos em razão da doença no estado também está em queda. O boletim epidemiológico divulgado nesta sexta-feira (23) contabilizou 65 mortes nas últimas 24 horas.
Minas Gerais já não tem nenhuma região na fase vermelha no programa Minas Consciente, sendo que a maioria já avançou para a onda verde, onde serviços não essenciais e que apresentam alto risco de contágio já estão autorizados a funcionar.
*estagiário sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz
O que é o coronavírus
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp
Como a COVID-19 é transmitida?
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?
Como se prevenir?
A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam:
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Vídeo explica por que você deve 'aprender a tossir'
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência
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