A Cultura LGBT%2b em Uberaba, no Triângulo Mineiro, foi declarada Patrimônio Imaterial Cultural do município após o prefeito Paulo Piau e o presidente da Fundação Cultural de Uberaba (FCU), Marcelos Palis, assinarem documento que será encaminhado em novembro para o Instituto Estadual de Patrimônio Histórico de Minas Gerais (Iepha/MG).
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Casamento coletivo celebra união de casais LGBTI em BHEstudo mostra que coronavírus sacrifica mais a comunidade LGBTPastor ativista LGBT responde a Valadão: 'Igreja é um hospital, não um tribunal de julgamentos'Projeto mineiro promove espaço de acolhimento para público LGBTQI+Homem trans dá à luz uma menina, em MinasMinas terá aplicativo para guardar lista do patrimônio histórico“A publicação destaca que as manifestações culturais dessa comunidade são uma forma de pertencimento social, além de se traduzir em lutas por resistência e existência”, destacou nota da assessoria de imprensa da prefeitura de Uberaba.
O registro é de responsabilidade da Seção Municipal de Patrimônio Histórico e Cultural (Sempac), organizado pela historiadora Maria Aparecida Manzan, a cientista social Lucimira Reis e a chefe de Departamento de Fomento à Cultura e Patrimônio Histórico da FCU, Maria Thereza Oliveira.
De acordo com a idealizadora do projeto, Lucimira Reis, o decreto é um marco para a cidade. “Abre portas para que isso seja feito em outros lugares de Minas Gerais e do Brasil. A cultura LGBT já faz parte do imaginário popular e está imersa tanto na linguagem quanto nas expressões artísticas e políticas. Cultura para o LGBT também é resistência.”