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Estado de Minas Feira hippie

Feirantes reclamam de distanciamento de barracas na Avenida Afonso Pena

Chuva não afastou os compradores, neste domingo de manhã, mas, ainda assim, os feirantes reclamaram do novo layout


25/10/2020 10:06 - atualizado 25/10/2020 11:46

(foto: Leandro Couri/EM/DA PRESS)
(foto: Leandro Couri/EM/DA PRESS)

A manhã chuvosa não afastou os visitantes da Feira de Artesanato da Avenida Afonso Pena, neste domingo (25). Com capas de chuvas e sombrinhas, muitos foram ao Centro de Belo Horizonte para fazer compras. No entanto, alguns dos feirantes reclamam da disposição das barracas desde quando a feira retomou as atividades depois do recesso imposto pela pandemia da COVID-19. Segundo eles, o distanciamento proposto pela prefeitura não favorece a comercialização dos produtos. 

 

"Esse layout é muito ruim. Ficou uma pista de cooper, onde a pessoa faz uma caminhada. É muito ruim para vender. Ficou muito distante, os clientes reclamam. Os sapatos estão a 200 metros das bolsas, antigamente eram 30 metros", argumentou o comerciante Rafael Mendonça.

 

(foto: Leandro Couri/EM/DA PRESS)
(foto: Leandro Couri/EM/DA PRESS)
 

 

Integrante do Movimento 100% Feira, o comerciante reclamou que, como as barracas estão dispostas, os compradores perderam, inclusive, a possibilidade de se protegerem, quando chove, como ocorreu neste domingo. "Não tem lugar para os clientes esconderem, antigamente as barracas tampavam, ficavam uma perto da outra. A distância ficou tão longa, não tem como proteger o cliente. Está desesperador para os clientes, principalmente para os que vendem atacado e vêm de fora para comprar conosco", disse.

 

'Esse layout é muito ruim. Ficou muito distante, os clientes reclamam. Os sapatos estão a 200 metros das bolsas, antigamente eram 30 metros'

Comerciante Rafael Mendonça

 

 

(foto: Leandro Couri/EM/DA PRESS)
(foto: Leandro Couri/EM/DA PRESS)
 

 

O Movimento 100% Feira apresentou como proposta de layout um distanciamento de três metros nos corredores entre as barracas. Para defender a reinvindicação, o comerciante faz uma comparação com o distanciamento permitido nos shoppings populares, que, segundo ele, foram favorecidos em detrimento dos comerciantes da feira, que estão prejudicados com o distanciamento.

 

"Não precisa voltar  a ser como era antes. Mas apresentamos layout com corredores com três metros entre as barracas. Seria muito seguro, teríamos  espaço para o  cliente, o distanciamento social, e poderia vender melhor", argumentou. Segundo ele, a prefeitura não respondeu à demanda apresentada. Ele também se queixou de falta de fiscalização e a invasão da feira por expositores não cadastrados. 


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