Os acidentes graves – e frequentes – na passagem sob os trilhos da Estrada de Ferro Vitória a Minas, conhecida como Mergulhão, em Governador Valadares, mobilizaram grupos organizados da comunidade para exigir da prefeitura, uma solução para o problema. Na segunda-feira (26/10), um grupo de motociclistas promoveu um buzinaço próximo ao local onde o motoboy Arthur Magalhães Cândido morreu na noite de sábado, depois de bater na mureta-guia do Mergulhão e ter morte instantânea.
No fim da tarde de segunda-feira, um engavetamento de quatro veículos na pista de mergulho sob os trilhos, no sentido bairro-centro, causou lentidão no trânsito e irritou a muitos e reacendeu o debate acerca dos perigos do Mergulhão.
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Em 10 de agosto, a prefeitura informou que estava atenta ao problema e havia preparado as intervenções que seriam feitas no local. À época, segundo a prefeitura, as intervenções seriam feitas em caráter de urgência, para evitar os abusos dos motoristas que faziam as conversões em local proibido, mesmo com as muitas placas de sinalização que estão instaladas no local.
Mas a prefeitura apenas intimidou alguns motoristas a fazer as conversões proibidas na entrada do Mergulhão, com a extensão do canteiro central da Avenida Minas Gerais até alguns metros para dentro da pista de mergulho sob os trilhos. Outros, mesmo com a extensão do canteiro, se arriscaram e fizeram a conversão.
Com a ocorrência de mais acidentes depois dessa intervenção, com mais carros e motos batendo na mureta-guia, a Ppefeitura estuda colocar um radar no local e reforçar a sinalização. A instalação de quebra-molas foi descartada por causa da “onda verde”, que determina a abertura dos semáforos em sequência na Avenida Minas Gerais.