Belo Horizonte chegou nesta terça-feira (27) a 1.465 mortes por COVID-19. O boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura informa que 15 óbitos pela doença aconteceram desde o último boletim, divulgado nessa segunda (26).
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Quanto ao número de casos, a cidade chegou a 47.755 – uma diferença de 244 diagnósticos para o levantamento anterior. A cidade tem, além dos mais de 1,4 mil mortos, 1.842 casos em acompanhamento e 44.448 recuperados.
No levantamento por regionais, a Noroeste é aquela com o maior número de mortes: 191, 13 a mais que a Região Nordeste. Na sequência, aparecem Oeste (179), Venda Nova (173), Leste (166), Barreiro (160), Norte (142), Centro-Sul (139) e Pampulha (137).
Entre as pessoas que morreram vítimas da COVID-19 em Belo Horizonte, 818 são homens e 647 mulheres. A maioria dos óbitos, 82,5% (1.209), é formada por idosos. Outros 15,1% (221) foram de pessoas entre 40 e 59 anos; e 2,3% (34) entre 20 e 39 anos. Há, ainda, uma morte de paciente entre 10 e 14 anos.
Quanto à raça/cor, 50 % das pessoas diagnosticadas com casos graves eram pardas, 27,9% brancas, 9,6% pretas e 0,8% amarelas. De acordo com a PBH, 11,7% não tem raça/cor especificada ainda.
Além disso, 97,5% dos óbitos são de pessoas com fator de risco, segundo a prefeitura. Apenas 34 mortes sem comorbidades: 29 homens e cinco mulheres.
A idade, cardiopatia, diabetes, pneumopatia, obesidade, nefropatia e doenças neurológicas são as comorbidades mais comuns.
Indicadores
O número médio de transmissão do coronavírus por infectado se manteve no mesmo nível de segunda: 0,89. Com isso, o índice permanece na fase controlada, abaixo de 1.
Vale lembrar que o parâmetro chegou a ultrapassar a marca de 1 neste mês de outubro e chegou à zona de alerta.
A taxa de ocupação das UTIs também caiu na capital mineira de 31% para 30%. Por outro lado, a das enfermarias subiu: de 23,8% para 25,5%.
Os dois parâmetros permanecem na fase controlada, abaixo dos 50%, portanto. A prefeitura considera no índice a rede SUS e a suplementar.
O que é o coronavírus
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp
Como a COVID-19 é transmitida?
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?
Como se prevenir?
A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Vídeo explica porque você deve aprender a tossir
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.
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