Em nota, o CRM-MG reforçou "as orientações das autoridades sanitárias de que, até o momento, as medidas reconhecidas para contenção da pandemia de COVID-19 são o uso de máscaras, higienização constante das mãos, evitar tocar a face e distanciamento social".
O corregedor do CRM-MG, Ricardo Hernane, informou que a investigação segue sob sigilo. No entanto, ele afirmou que a legislação determina o uso de máscaras como prevenção à COVID-19 e, qualquer outra medida contrária, para ser adotada precisa ser respaldada em estudos científicos.
O corregedor informou que o CRM-MG investigará o procedimento do ponto de vista ético para ver se há irregularidades. "Não temos nenhum dado que contraindique o uso de máscaras. As políticas adotas em todo mundo são do uso de máscaras e isolamento, o que seguimos na literatura e na própria Lei 13.979. A lei estabelece a obrigatoriedade e dá ao Estado o direito de normatizar o que que tem que ser feito", pondera.
Não há exceções para a norma estabelecida na lei. "O médico tem autonomia, mas tem que estar fundamentado na literatura médica. Qualquer medida médica precisa ter embasamento técnico. Não posso criar medida da minha cabeça", completa.
O Estado de Minas conversou com Sérgio Marcussi que afirmou, diferentemente ao que ele vem divulgando nas redes sociais, em que há situações em que a obrigatoriedade pode ser dispensada, que é a favor do uso de máscaras. "Não estou entendendo a polêmica. Sou a favor de máscaras. A repercussão não tem sentido nenhum, zero", afirmou.