Os bairros Fazendinha (Centro-Sul), Grotinha (Nordeste), Marajó (Oeste), Marilândia (Barreiro) e Vila Mangueiras (Barreiro) registram suas primeiras mortes por COVID-19 nesta semana. A Prefeitura de BH atualizou a situação de cada localidade da cidade no boletim epidemiológico e assistencial desta quinta (29).
De acordo com o balanço, o Alto Vera Cruz continua o bairro com mais mortes pela virose na cidade: 31. Na sequência, aparecem Lindeia, no Barreiro, com 27.
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Quanto ao número de casos, a liderança pertence ao Buritis (Oeste) com 355 diagnósticos. Depois, aparecem Lourdes (Centro-Sul) com 237; Padre Eustáquio (Noroeste) com 228; Alto Vera Cruz com 227; e Lindeia com 222.
Balanço geral
Belo Horizonte chegou nesta quinta a 1.474 mortes por COVID-19. O boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura informa que nove óbitos pela doença aconteceram desde o último boletim, divulgado nessa terça.
Quanto ao número de casos, a cidade chegou a 48.123 – uma diferença de 368 diagnósticos para o levantamento anterior. A cidade tem, além dos quase 1,5 mil mortos, 1.827 casos em acompanhamento e 44.822 recuperados.
No levantamento por regionais, a Noroeste é aquela com o maior número de mortes: 192, 13 a mais que as regiões Nordeste e Oeste. Na sequência, aparecem Venda Nova (173), Leste (166), Barreiro (161), Norte (144), Centro-Sul (143) e Pampulha (137).
Entre as pessoas que morreram vítimas da COVID-19 em Belo Horizonte, 818 são homens e 647 mulheres. A maioria dos óbitos, 82,5% (1.216), é formada por idosos. Outros 15,1% (223) foram de pessoas entre 40 e 59 anos; e 2,3% (34) entre 20 e 39 anos. Há, ainda, uma morte de paciente entre 10 e 14 anos.
Quanto à raça/cor, 50,1% das pessoas diagnosticadas com casos graves eram pardas, 27,9% brancas, 9,5% pretas e 0,8% amarelas. De acordo com a PBH, 11,6% não tem raça/cor especificada ainda.
Além disso, 97,5% dos óbitos são de pessoas com fator de risco, segundo a prefeitura. Apenas 37 mortes sem comorbidades: 30 homens e sete mulheres.
A idade, cardiopatia, diabetes, pneumopatia, obesidade, nefropatia e doenças neurológicas são as comorbidades mais comuns.