Uma ação social vai prestar atendimento gratuito, neste sábado (7), a cavalos de tração da Região Norte de Belo Horizonte. A iniciativa faz parte de um projeto do curso de medicina veterinária da Una Linha Verde, localizada na Vila Suzana. O objetivo é contribuir para a causa animal, informando os tutores e avaliando a saúde dos animais.
“Esse projeto visa ao atendimento social de animais, tanto pets como grandes animais. E ele conta com pequenas ações, entre elas o atendimento de cavalos resgatados ou de carroceiros. Muitas vezes, os donos não têm condições de arcar com o atendimento médico veterinário, e os animais de tração não recebem os cuidados necessários”, explica o médico veterinário e diretor da unidade Bruno Antunes Soares.
O atendimento é gratuito, já que se trata de um projeto social. Os tutores interessados podem entrar em contato com a instituição e fazer o agendamento por whatsapp, no número (31) 99522-8169.
O atendimento começa a partir das 13h, com horários marcados até as 16h. Todas as normas de prevenção à COVID-19 serão adotadas, como uso obrigatório de máscaras e distanciamento entre os atendidos.
O atendimento começa a partir das 13h, com horários marcados até as 16h. Todas as normas de prevenção à COVID-19 serão adotadas, como uso obrigatório de máscaras e distanciamento entre os atendidos.
Atendimento
Soares explica que os alunos passam por vários treinamentos com professores especialistas para saber como fazer a abordagem clínica. No sábado, os estudantes, supervisionados pelos professores, vão fazer o atendimento clínico e a avaliação nutricional do animal, além de algumas recomendações básicas de nutrição e prevenção de doenças.
“Caso o animal precise de um atendimento específico ou internação, a gente faz a recomendação de possíveis hospitais ou clínicas para onde esse animal pode ser direcionado”, conta.
Segundo ele, isso não é muito comum porque os carroceiros utilizam o animal no dia-a-dia, então não deixam o cavalo chegar a uma situação muito crítica. “Mas, às vezes, são necessárias algumas recomendações básicas, como cuidados odontológicos, nutricionais, vermifugação e cuidados antiparasitários”, descreve.
Segundo ele, isso não é muito comum porque os carroceiros utilizam o animal no dia-a-dia, então não deixam o cavalo chegar a uma situação muito crítica. “Mas, às vezes, são necessárias algumas recomendações básicas, como cuidados odontológicos, nutricionais, vermifugação e cuidados antiparasitários”, descreve.
O atendimento é feito em etapas. Um grupo faz a avaliação física do animal, outro faz a vermifugação e as recomendações de prevenção contra parasitas e um último realiza a avaliação clínica do animal.
“Havendo necessidade fazemos uma análise odontológica porque os cavalos têm vários problemas odontológicos que necessitam de tratamento mesmo, podendo afetar sua condição nutricional e corporal. Dependendo do caso, a gente faz um reagendamento para um retorno apenas odontológico, que envolve a retirada de cáries e placas”, finaliza.
“Havendo necessidade fazemos uma análise odontológica porque os cavalos têm vários problemas odontológicos que necessitam de tratamento mesmo, podendo afetar sua condição nutricional e corporal. Dependendo do caso, a gente faz um reagendamento para um retorno apenas odontológico, que envolve a retirada de cáries e placas”, finaliza.
Carroceiros
Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), existem pelo menos cinco mil carroceiros na capital.
Desde dezembro de 2018, existe um acordo entre o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Coordenadoria Estadual de Defesa da Fauna (Cedef); a PBH, a BHTrans e o Instituto Abolicionista Animal quanto às condições de regularização dos veículos de tração animal que circulam na capital mineira.
Desde dezembro de 2018, existe um acordo entre o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Coordenadoria Estadual de Defesa da Fauna (Cedef); a PBH, a BHTrans e o Instituto Abolicionista Animal quanto às condições de regularização dos veículos de tração animal que circulam na capital mineira.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Kelen Cristina