A Polícia Civil prendeu na tarde desta terça-feira, em Belo Horizonte, o advogado Thiago Fonseca, de 33 anos, suspeito de ter sido o mandante do assassinato do também advogado Juliano Cesar Gomes, de 37, cujo corpo foi encontrado em 9 de junho, numa estrada próxima a Funilândia, a 30 quilômetros de Sete Lagoas.
Na ocasião, os executores do crime foram presos, mas o suposto mandante encontrava-se foragido. A motivação do crime seria uma queima de arquivo.
O advogado morto estava desaparecido desde 21 de maio, quando foi visto pela última vez. Ele teria saído de casa para se encontrar com uma mulher, mas esse encontro acabou não se realizando, pois a vítima teria sido atraída pelo então amigo para a Praça da Cemig, em Conmtagem.
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Mas existe ainda uma segunda hipótese, a de que o mandante não estaria satisfeito com o amigo, que teria sido arrolado como testemunha de um crime do qual Fonseca seria o réu.
Thiago Fonseca, que estava foragido, negou participação no crime e chegou a dizer que estava sendo "coagido, perseguido e ameaçado".
A investigação está a cargo da delegada Marina Andrade, de Sete Lagoas, uma vez que o corpo foi encontrado em sua jurisdição.
As investigações, no entanto, foram feitas em parceria com a Polícia Civil de Belo Horizonte.