O assassinato do advogado Juliano César Gomes, de 37 anos, que desapareceu em 21 de maio e cujo corpo foi encontrado em 9 de junho, numa estrada de acesso a uma fazenda em Funilândia, foi pago, pelo mandante – o suspeito é o também advogado Thiago Fonseca –, com uma barra de 1kg de maconha Os executores seriam dois irmãos.
A revelação foi feita na manhã desta quarta-feira (4), pela delegada Letícia Gamboge, da Delegacia de Homicídios, que está investigando o caso – contando com a participação também de policiais da Delegacia de Sete Lagoas.
O suspeito de ser mandante do homicídio estava foragido e foi preso na terça-feira. Segundo a delegada, a Polícia Civil recebeu informações anônimas sobre o paradeiro de Thiago Fonseca, que desde o início das investigações era o principal suspeito do crime. Os executores do crime confessaram ter agido a mando do advogado.
Desde então, foi solicitado à Justiça o pedido de prisão. As informações davam conta de que ele estaria escondido numa casa em Venda Nova, bairro de Belo Horizonte.
Na manhã de terça-feira, policiais encontraram o suspeito trafegando, num carro alugado, pelas ruas de Venda Nova e o prenderam.
Segundo as investigações, Juliano e Thiago eram amigos, no entanto, a relação entre eles se deteriorou depois que o primeiro foi arrolado como testemunha de um crime do qual Fonseca seria o réu.