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Estado de Minas ESTELIONATO

Operação desarticula quadrilha que realizava leilões falsos na internet

Trabalho reuniu esforços da Polícia Civil de Minas Gerais e do Ministério da Justiça e da Segurança Pública


04/11/2020 22:28 - atualizado 04/11/2020 22:44

Parte do dinheiro que foi apreendido pela Polícia Civil junto à quadrilha de leilões fraudulentos em Unaí (MG)(foto: Reprodução/Polícia Civil)
Parte do dinheiro que foi apreendido pela Polícia Civil junto à quadrilha de leilões fraudulentos em Unaí (MG) (foto: Reprodução/Polícia Civil)

 

Sete pessoas foram presas nesta quarta-feira (4) suspeitas de organizarem leilões falsos de veículos na internet. A quadrilha vendia os bens por sites hospedados no exterior a preços bem abaixo do praticado pelo mercado. Depois, enganava as vítimas, que faziam a transferência bancária, mas nunca recebiam os veículos.

 

A operação contou com esforços da Polícia Civil de Minas Gerais e do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Os trabalhos resultaram no cumprimento de 27 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão preventiva em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, além de Minas.

 

Em Minas, os agentes se concentraram na Região do Alto Paranaíba, na cidade de Unaí. De acordo com a delegada Gabriela Mol Câmara, foram identificadas nove vítimas no município.

 

O prejuízo total causado pela quadrilha só em Unaí foi de R$ 577 mil, segundo a Polícia Civil.

 

No total, a operação apreendeu R$ 160 mil em dinheiro, cinco veículos de luxo (três carros e duas motos) e sequestrou judicialmente um apartamento avaliado em R$ 300 mil.

Mais de 1 mil sites

 

Durante a investigação, a polícia e o governo federal localizaram mais de 1 mil sites fraudulentos de veículos.

 

Os esforços agora se voltam ao cumprimento de quatro mandados de prisão que continuam em aberto. As forças de segurança ainda cumprem, também, medidas de bloqueios de contas bancárias e de criptomoedas.

 

O mesmo vale para outros imóveis e veículos que ainda devem ser sequestrados judicialmente e apreendidos, respectivamente.

 

Segundo o coordenador do Laboratório de Operações Cibernéticas da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, Alessandro Barreto, esse tipo de crime tem crescido durante a pandemia da COVID-19.


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