Belo Horizonte chegou nesta quinta (5) a 1.521 mortes por COVID-19. O boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura informa que 16 óbitos pela doença aconteceram desde o último boletim, divulgado nessa quarta (4).
Com isso, o salto de mortes é o maior ocorrido na cidade desde 15 de outubro, quando a PBH registrou um aumento de 20.
E o número de vidas perdidas pela virose pode aumentar nos próximos dias, já que 96 mortes ainda estão em investigação.
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No levantamento por regionais, a Noroeste é a região com maior número de mortes: 197, 13 a mais que a Região Nordeste. Na sequência, aparecem Oeste (183), Venda Nova (181), Leste (170), Barreiro (166), Norte (151), Centro-Sul (146) e Pampulha (143).
Entre as pessoas que morreram vítimas da COVID-19 em Belo Horizonte, 851 são homens e 670 mulheres. A maioria dos óbitos, 82,4% (1.253), é de idosos. Outros 15,3% (233) foram de pessoas entre 40 e 59 anos; e 2,2% (34) entre 20 e 39 anos. Há, ainda, uma morte de paciente entre 10 e 14 anos.
Quanto à raça/cor, 50,6% das pessoas diagnosticadas com casos graves eram pardas, 28,3% brancas, 9,5% pretas e 0,8% amarelas. De acordo com a PBH, 10,8% dos doentes graves não tem raça/cor especificada ainda.
Além disso, 97,4% dos óbitos são de pessoas com fator de risco, segundo a prefeitura. Apenas 39 mortes sem comorbidades: 32 homens e sete mulheres.
A idade, cardiopatia, diabetes, pneumopatia, obesidade, nefropatia e doenças neurológicas são as comorbidades mais comuns.
Indicadores
O número médio de transmissão do coronavírus por infectado, o chamado fator RT, se manteve na zona de alerta pelo terceiro dia consecutivo. O índice está em 1,02.
Vale lembrar que o parâmetro vai para a fase amarela, a intermediária, a partir de 1.
As taxas de ocupação dos leitos de UTI e de enfermaria pouco mudaram em relação ao balanço anterior. Na terapia intensiva, leve alta de 30,1% para 30,2%. Por outro lado, houve queda nas enfermarias: de 27,1% para 27%.
Os dois parâmetros permanecem na fase controlada, abaixo dos 50%, portanto. A prefeitura considera no índice a rede SUS e a suplementar.