De acordo com o delegado regional de Montes Claros, Herivelton Ruas Santana, em julho passado, um militar, que é pai do adolescente, ao observar o celular do filho de 15 anos, percebeu que o adolescente tinha apagado mensagens recebidas de um estranho. Por meio de um aplicativo instalado no aparelho, o militar conseguiu “recuperar” as mensagens.
O policial disse que após cumprir mandado de busca e apreensão na casa do suspeito, o acadêmico de direito foi ouvido no inquérito.
Segundo Herivelton Santana, ele confessou ser o autor das mensagens enviadas para o adolescente, com quem o suspeito teria sido marcado um encontro que não chegou a acontecer porque foi impedido pelo pai do garoto.
Ainda segundo o delegado, após o fim das investigações, o estudante deverá ser indiciado com base no artigo 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que prevê pena de um a quatro anos de reclusão para quem adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente.