Fechados por quase sete meses devido à pandemia da COVID-19, os cinemas, teatros, museus e espaços culturais de Muriaé, na Zona da Mata mineira, podem voltar a funcionar. A decisão foi publicada pela prefeitura no sábado (7) através da resolução 24, do Comitê Extraordinário.
Além desses estabelecimentos, o documento também autoriza a retomada das atividades de bibliotecas e arquivos.
A abertura dos espaços deve seguir protocolos rígidos de segurança. Confira as principais regras para o funcionamento:
Cinemas
- Ocupação máxima de metade da capacidade e com assentos alternados;
- Obrigatoriedade de ampla divulgação do horário de encerramento de vendas de ingressos, respeitado o horário máximo permitido de 60 minutos antecedentes a cada sessão;
- Obrigatoriedade de controle de acesso, impedindo a permanência de pessoas sem ingresso nos arredores do estabelecimento e garantindo o distanciamento de 1,5m entre os clientes que aguardarem em filas; Obrigatoriedade do uso de máscaras em tempo integral pelos clientes e colaboradores;
- Vedada a comercialização e o consumo de alimentos e bebidas;
- Não permitir a entrada de menores de 18 anos desacompanhados dos pais ou responsável legal.
Bibliotecas
- Ocupação máxima de metade da capacidade e respeitado o distanciamento de 2m entre as pessoas no interior do local;
- Impedir que os usuários retirem os livros das prateleiras, devendo a retirada do exemplar ser solicitada a um colaborador da biblioteca;
- Fazer registro de utilização de todos os livros retirados das prateleiras, inclusive aqueles utilizados exclusivamente dentro da biblioteca;
- Manter os livros apartados do uso humano por pelo menos sete dias, devendo o exemplar retirado retornar à prateleira somente após o decurso desse prazo mínimo;
Muriaé está na Onda Verde do programa Minas Consciente, que permite uma liberdade maior na flexibilização. De acordo com o último boletim epidemiológico, o município já registrava 3.595 casos confirmados da doença, além de 85 óbitos.
Em números percentuais, os pacientes ativos representam 3,2% do total de casos desde o início da pandemia, ao passo que 94% já se recuperaram. A taxa de mortalidade da doença no município é de 2,4%.