Jornal Estado de Minas

BOLETIM

BH registra o maior salto de mortes por COVID-19 em 28 dias

 

 

Belo Horizonte registrou nesta quinta (12) o maior salto de mortes por COVID-19 em 28 dias. O boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura adicionou novas 18 mortes pela doença, que não aconteceram, necessariamente, nas últimas 24 horas, já que a notificação dos óbitos não acontece de maneira instantânea. 





 

Esse é o maior saldo em um boletim desde 15 de outubro, quando um aumento de 20 vidas perdidas para o novo coronavírus foi contabilizado na cidade. A capital mineira soma 1.551 óbitos pela doença no total.

 

E esse dado pode aumentar em breve, já que 97 mortes continuam em investigação para a doença. Se todas elas forem confirmadas, o consolidado sobe para 1.648.

 

O número de casos também aumentou em BH: de 50.106 para 50.403, diferença de 297 entre os dois últimos balanços.

 

A cidade tem, além dos quase 1.551 mortos, 2.082 casos em acompanhamento e 46.770 recuperados.  

Indicadores

O número médio de transmissão do coronavírus por infectado subiu em BH na comparação entre os dois últimos boletins: de 1,04 para 1,06. Esse é o maior índice desde 9 de outubro.





 

 

 

Portanto, o fator RT, que mede a velocidade de transmissão do vírus, permanece na zona de alerta. O nível amarelo, o intermediário da escala de risco, é estabelecido a partir de 1.

 

Já as taxas de ocupação dos leitos de UTI e de enfermaria para a COVID-19 continuam na fase controlada, abaixo dos 50%.

 

 

 

Na terapia intensiva, o índice é de 31,2%. Por outro lado, nas enfermarias é de 29,6%. 

Perfil

No levantamento por regionais, a Noroeste é aquela com o maior número de mortes: 201, 11 a mais que a Oeste. Na sequência, aparecem Nordeste (188), Venda Nova (183), Leste (172), Barreiro (167), Norte (156), Centro-Sul (147) e Pampulha (147).





 

Entre as pessoas que morreram vítimas da COVID-19 em Belo Horizonte, 871 são homens e 680 mulheres.

 

A maioria dos óbitos, 82,4% (1.278), é formada por idosos. Outros 15,3% (238) tinham entre 40 e 59 anos; e 2,2% (34) entre 20 e 39 anos. Há, ainda, uma morte de paciente entre 10 e 14 anos.

 

Quanto à raça/cor, 50,4% das pessoas diagnosticadas com casos graves eram pardas, 28,3% brancas, 9,5% pretas e 0,8% amarelas. De acordo com a PBH, 11% não tem raça/cor especificada ainda.

 

Além disso, 97,4% dos óbitos são de pessoas com fator de risco, segundo a prefeitura. São 40 mortes sem comorbidades: 33 homens e sete mulheres.

 

A idade, cardiopatia, diabetes, pneumopatia, obesidade, nefropatia e doenças neurológicas são as comorbidades mais comuns.





 

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