A Associação dos Ciclistas Urbanos de Belo Horizonte (BH em Ciclo) realizou, nesta sexta-feira (13), um ato em memória da cicloativista Marina Harkot, morta em um atropelamento, em São Paulo, no último domingo (8).
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Marina Harkot morreu ao ser atropelada no Bairro Pinheiros, Região Oeste de São Paulo, na madrugada desse domingo.
O fato aconteceu na Avenida Paulo VI, na esquina com a Rua João Moura. O motorista de uma Hyundai Tucson não prestou socorro à cicloativista, que também era pesquisadora da área da mobilidade urbana.
Marina chegou a concluir um mestrado na Universidade de São Paulo (USP) sobre o tema. Sua dissertação tinha o seguinte título: "A bicicleta e as mulheres: mobilidade ativa, gênero e desigualdades socioterritoriais em São Paulo".
Acusado de atropelar a pesquisadora, José Maria da Costa Júnior, de 33 anos, se entregou à polícia nessa terça (10). Ele, contudo, não foi detido por causa do período eleitoral.
Na casa dele, a Polícia Civil de São Paulo apreendeu uma porção de maconha. O imóvel havia sido abandonado repentinamente, já que apresentava sinais de arrombamento e muita bagunça.
A polícia encontrou um carro com as mesmas características daquele que atropelou Marina em um estacionamento. O veículo estava com marcas de colisão, sobretudo na frente.