Circularam nas redes sociais nesta quarta-feira (18) informações descontextualizadas de uma suposta troca de mensagens entre médicos, sugerindo que hospitais de Belo Horizonte estariam com superlotação de leitos por pacientes com COVID-19. O Estado de Minas entrou em contato com redes de atendimento e teve acesso a boletins epidemiológicos que desmentem as trocas de mensagens que viralizaram.
A assessoria do Hospital Felício Rocho enviou boletim que demonstra que as internações por COVID-19 seguem dentro da normalidade e sem óbitos nos últimos 30 dias. A assessoria do Hospital Biocor, outro que é citado na troca de mensagens, também desmentiu a superlotação na unidade.
O Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde divulgado nesta quarta-feira informa que a taxa de ocupação de leitos de UTI COVID da rede pública e suplementar do município está em 33,1%, dentro da margem recomendada e menor do que há 30 dias.
Comércio não será fechado novamente
Outra informação fora de contexto que alarmou a sociedade indicava que o prefeito Alexandre Kalil (PSD) anunciava o fechamento do comércio de Belo Horizonte. Trata-se de uma gravação de uma entrevista de 26 de junho, em que Kalil falou sobre medidas de combate ao coronavírus.
A assessoria de comunicação da Prefeitura de Belo Horizonte negou que mudança foram feita nos protocolos adotados no município nesta quarta-feira (18).