Jornal Estado de Minas

Belo Horizonte registra sete mortes e 279 novos casos de COVID-19

Belo Horizonte chegou nesta quinta-feira (19) à marca de 52.081 casos de coronavírus e 1.597 mortes. Em relação ao último balanço divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, foram 279 novos infectados e sete mortes. Os índices de transmissão por infectado (Rt), de acordo com monitoramento da prefeitura, continua no nível de alerta amarelo, com taxa de 1,10. Apesar disso, as taxas de leitos de UTI e enfermaria se mantiveram no nível verde, que é o ideal.




 

Com a abertura cada vez maior das atividades econômicas, o índice de isolamento social na capital vem atingindo proporções cada vez menores. Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), o número esteve em 43,1% na última segunda-feira, caindo seis pontos percentuais em relação ao dia anterior (49,6%). Esse indicativo também auxilia o Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus nas decisões a respeito de fechamento ou abertura da cidade.

A região da capital com maior expansão da doença continua sendo a Oeste, que já registrou 193 vidas perdidas e 937 casos. Em seguida, vem a Noroeste, com 205 óbitos e 778 infectados e a Nordeste, com 195 mortes e 838 infectados pela COVID-19. Em toda a cidade, a PBH informa que há 96 óbitos sob investigação.

Dos óbitos, 891 são homens e 706 são mulheres. Com relação à idade, 1.317 (82,4%) têm mais de 60 anos. Outros 244 (15,3%) têm entre 40 e 59 anos, enquanto 35 (2,2%) são de 20 a 39 anos. Apenas uma pessoa morreu na faixa etária de 10 a 14.





Com relação aos fatores de risco ou comorbidades, 790 pacientes apresentavam cardiopatia e 592 tinha diabetes. Além deles, 312 apresentavam pneumonia e 260 eram obesos. Por fim, 223 tinham nefropatia e 204 apresentavam comorbidade neurológica.

Leitos


A Secretaria Municipal de Saúde apontou que a taxa de leitos de UTI para pacientes com COVID-19 TEM 52% de ocupação. Já a taxa para não-COVID estão com um índice de 79,4%. Quando é incluída a rede suplementar, a taxa de UTI COVID é de 49,6% e de não COVID, 81,8%.

Em relação às enfermarias, 58,6% das dedicadas aos pacientes de coronavírus estão sendo usadas e 79,1% são reservadas para outras enfermidades. Quando são somadas os leitos públicos e suplementares, a taxa é de 50,5% para pacientes com COVID e 81% para não-COVID.

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