O município de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, chegou a 700 mortes em decorrências do novo coronavírus. O boletim diário da COVID-19 local confirmou mais duas mortes nesta quinta-feira (19) e, mesmo com o número de casos apresentando desaceleração neste mês, a cidade se manteve como a segunda com maior número de óbitos pela doença.
As mortes mais recentes por COVID-19, segundo informações do município, foram de um idoso de 66 anos, internado na rede particular de saúde, e outro de 82 anos, internado na rede municipal de saúde.
Ainda segundo os números divulgados pela Prefeitura, foram confirmados 147 novos casos da doença em Uberlândia, o que totaliza 37.249 pessoas que contraíram o coronavírus neste ano. Ainda há 73 notificações em investigação, mas nenhum de morte.
Leia Mais
Prefeitura de Uberlândia desativa 42 leitos de UTI de COVID-19Médico em Uberlândia é denunciado por não atender paciente no HC-UFUCOVID-19: 26% da população de Ipatinga não usa máscaras, diz pesquisaUberlândia negocia compra 400 mil doses de vacina contra COVID-19Prefeito de Uberlândia vai ficar em isolamento depois de contato com ministro infectado pelo coronavírus Black Friday e Natal flexibilizam horários do comércio em UberlândiaClube é parcialmente interditado por festa e aglomeração em Uberlândia COVID-19: casos em São José da Lapa cresceram 16% em novembroCOVID-19: Pará de Minas flexibiliza funcionamento de áreas do comércioApesar de Uberlândia perder apenas para Belo Horizonte tanto em quantidade de mortes quanto de infectados em Minas Gerais, os dados parciais de novembro apontam para uma desaceleração da doença. Até o dia 19, o município registrou 1.649 novos casos de COVID-19. Em igual período de outubro, foram confirmadas 4.115 pessoas com coronavírus, por exemplo.
Recentemente foram desativados 42 leitos de UTI específicos para pacientes de COVID-19 em duas unidades da cidade, sendo 10 no Hospital Municipal e 32 no anexo da unidade, no Centro da cidade. O município informou que a decisão se deu pela baixa na ocupação de leitos de UTI exclusivos para casos de COVID-19, mas que eles podem ser ativados caso haja aumento de demanda.
Atualmente a ocupação de leitos UTI específicos para COVID-19 na cidade é de 50%, enquanto a ocupação geral de UTIs na rede municipal é 75%.