Dados foram colhidos na semana epidemiológica de número 46, compreendida entre os dias 9 e 13 de novembro e divulgados nesta sexta-feira (20) em boletim de acompanhamento do projeto-piloto COVID Esgoto nesta sexta-feira (20) apontam 500 mil pessoas infectadas pelo novo coronavírus em Belo Horizonte. Em Contagem, na Grande BH, a estimativa é de 100 mil infectados.
O relatório semanal visa apresentar os destaques das análises laboratoriais de detecção e quantificação do novo coronavírus, causador da pandemia da COVID-19, nas amostras de esgoto coletadas em diferentes pontos do sistema de esgotamento sanitário das cidades de Belo Horizonte e Contagem, inseridos nas bacias hidrográficas dos ribeirões Arrudas e Onça. Na última semana, todas as regiões monitoradas voltaram a apresentar resultados positivos para a detecção do novo coronavírus, tanto na bacia do Arrudas como na bacia do Onça.
Na bacia do Arrudas, não foi observada variação substancial dos percentuais de população infectada nas sub-bacias de esgotamento monitoradas nas duas semanas anteriores. No entanto, de forma geral, há uma tendência de aumento nos percentuais desta bacia desde a semana epidemiológica 41, compreendida entre os dias 5 e 9 de outubro.
Na bacia do Onça, apesar da redução gradativa dos percentuais de população infectada estimada ao longo das últimas quatro semanas de monitoramento, observou-se uma tendência geral de aumento.
Em boletim divulgado em 6 de novembro, a estimativa apontava cerca de 450 mil pessoas infectadas pelo vírus em Belo Horizonte, indicando que há nova curva de aumento nas estimativas que vinham sendo registrada pelos pesquisadores. Os dados anteriores estimavam cerca de 100 mil pessoas infectadas. Em julho, o patamar de pessoas infectadas pelo novo coronavírus chegou a ser estimado em 850 mil pessoas nas regiões abrangidas pelo estudo.
"As elevadas estimativas de população infectada observadas nas últimas quatro semanas epidemiológicas indicam aumento da circulação do vírus em Belo Horizonte, o qual pode estar relacionado à gradativa retomada de atividades do setor de serviços, bem como às aglomerações, em especial em ambientes fechados, entre outros motivos. Tal fato é corroborado pelo aumento do número de casos notificados acumulados nas últimas quatro semanas, apontando para potencial novo agravamento da pandemia em Belo Horizonte. Ressalta-se, então, a importância do fortalecimento de medidas de prevenção e controle para redução da disseminação do vírus no município", informou o boletim.
Sobre o boletim
O boletim faz parte do plano de comunicação estabelecido no âmbito do Projeto-piloto: Detecção e quantificação do novo coronavírus em amostras de esgoto nas cidades de Belo Horizonte e Contagem, iniciativa conjunta da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto (INCT ETEs Sustentáveis - UFMG), em parceria com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES).
O relatório semanal visa apresentar os destaques das análises laboratoriais de detecção e quantificação do novo coronavírus, causador da pandemia da COVID-19, nas amostras de esgoto coletadas em diferentes pontos do sistema de esgotamento sanitário das cidades de Belo Horizonte e Contagem, inseridos nas bacias hidrográficas dos ribeirões Arrudas e Onça. Na última semana, todas as regiões monitoradas voltaram a apresentar resultados positivos para a detecção do novo coronavírus, tanto na bacia do Arrudas como na bacia do Onça.
Na bacia do Arrudas, não foi observada variação substancial dos percentuais de população infectada nas sub-bacias de esgotamento monitoradas nas duas semanas anteriores. No entanto, de forma geral, há uma tendência de aumento nos percentuais desta bacia desde a semana epidemiológica 41, compreendida entre os dias 5 e 9 de outubro.
Na bacia do Onça, apesar da redução gradativa dos percentuais de população infectada estimada ao longo das últimas quatro semanas de monitoramento, observou-se uma tendência geral de aumento.
Em boletim divulgado em 6 de novembro, a estimativa apontava cerca de 450 mil pessoas infectadas pelo vírus em Belo Horizonte, indicando que há nova curva de aumento nas estimativas que vinham sendo registrada pelos pesquisadores. Os dados anteriores estimavam cerca de 100 mil pessoas infectadas. Em julho, o patamar de pessoas infectadas pelo novo coronavírus chegou a ser estimado em 850 mil pessoas nas regiões abrangidas pelo estudo.
"As elevadas estimativas de população infectada observadas nas últimas quatro semanas epidemiológicas indicam aumento da circulação do vírus em Belo Horizonte, o qual pode estar relacionado à gradativa retomada de atividades do setor de serviços, bem como às aglomerações, em especial em ambientes fechados, entre outros motivos. Tal fato é corroborado pelo aumento do número de casos notificados acumulados nas últimas quatro semanas, apontando para potencial novo agravamento da pandemia em Belo Horizonte. Ressalta-se, então, a importância do fortalecimento de medidas de prevenção e controle para redução da disseminação do vírus no município", informou o boletim.
Sobre o boletim
O boletim faz parte do plano de comunicação estabelecido no âmbito do Projeto-piloto: Detecção e quantificação do novo coronavírus em amostras de esgoto nas cidades de Belo Horizonte e Contagem, iniciativa conjunta da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto (INCT ETEs Sustentáveis - UFMG), em parceria com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES).