A unidade do Carrefour situada em Contagem, na Grande BH, às margens da BR-381, fechou as portas neste sábado (21) depois de um protesto antirracista organizado em frente ao estabelecimento. Os manifestantes foram até o local demonstrar indignação com o assassinato de João Alberto, que ocorreu nessa sexta (20). O homem negro de 40 anos foi espancado até a morte por seguranças de uma loja da rede em Porto Alegre (RS). João foi enterrado esta tarde sob aplausos e forte comoção no cemitério municipal de São João, na Zona Norte da capital gaúcha .
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'Fogo nos racistas': Djonga participa de caminhada e ocupa loja do Carrefour em BH'Assassinos' e 'racistas': após gritos de protesto, unidade do Carrefour fecha as portas em BHVidas negras importam: manifestantes protestam contra Carrefour em BH'Não se veem brancos espancados em supermercados', diz advogado sobre homicídio no CarrefourSem máscaras e distanciamento, concurseiros participam de aulão em BH"O Carrefour fechou com medo das manifestações. Olha, tem que ter medo mesmo. Porque com coisas mínimas, eles não conseguem ter um pingo de ética e humanidade. Não duvido nada da capacidade de replicarem o que vem acontecendo nas outras filiais nessa de Contagem", comentou a engenheira mecânica Sabrina Kalks, que participou do ato.
Segundo a Polícia Militar, os participants chegaram a entrar no supermercado e percorreram os corredores, mas o ato foi pacífico. A manifestação começou por volta de 16h e durou cerca de duas horas. Um novo ato está marcado para as 14h de domingo.